
- Ethereum lidera recomendações com 9 casas apostando no ativo.
- Solana e Chainlink são vistas como protagonistas da possível altseason.
- Bitcoin recua no curto prazo, mas mantém status de reserva de valor.
Setembro chega com um clima diferente para o mercado cripto. Enquanto o Bitcoin (BTC) recuou 6,49% em agosto, algumas altcoins dispararam mais de 40%, reacendendo o debate sobre uma possível altseason, fase em que moedas alternativas superam a principal cripto do mercado.
Um levantamento com 10 casas de análise, corretoras e gestoras mostrou que o Ethereum (ETH) é a estrela do momento: 9 delas indicaram o ativo como prioridade nas carteiras. Logo atrás, Solana (SOL) e Chainlink (LINK) ganharam espaço, aproveitando o embalo da regulação e da adoção institucional.
Ethereum (ETH) no centro das atenções
Com alta de 26% nos últimos 30 dias, o ETH conquistou investidores institucionais.
ETFs à vista já captaram mais de US$ 9 bilhões nos últimos dois meses, e companhias começaram a usar o ativo em suas tesourarias.
Especialistas destacam que a combinação de fundamentos sólidos e clareza regulatória deve sustentar novos ganhos.
Solana (SOL) e Chainlink (LINK) em ascensão
A Solana acumulou valorização de 25% em 30 dias, impulsionada pela lei das stablecoins nos EUA e pela expectativa de aprovação de ETFs da rede ainda em 2025.
Já a Chainlink surpreendeu com 44% de alta, graças ao crescimento do seu protocolo CCIP, que conecta diferentes blockchains e já atrai até dados oficiais de economia dos EUA.
Bitcoin ainda é essencial, mas perde protagonismo
Mesmo com queda de 4%, o BTC segue como referência.
Analistas afirmam que setembro costuma ser de correção para o ativo, mas reforçam que projeções de longo prazo seguem em até US$ 200 mil.
Para quem busca segurança, manter exposição ao Bitcoin ainda é visto como indispensável.
Outras apostas do mês
XRP: -3,45%, mas com contratos futuros crescendo rápido na CME, atraindo fluxos institucionais.
Hyperliquid (HYPE): +20%, com recorde de volume em DEX de derivativos.
Cosmos (ATOM): +9%, com taxas de staking que chegam a 20% ao ano.