
- Itaú lidera com seis recomendações, seguido por Direcional e Vale, ambas com cinco.
- Rede D’Or, BTG Pactual e Petrobras também aparecem entre as ações favoritas.
- Cyrela, Prio, Smart Fit e Weg deixaram a lista de outubro.
Mesmo com o Ibovespa próximo das máximas históricas, analistas seguem confiantes na Bolsa para o curto prazo. As corretoras destacam que ainda existem papéis com preços considerados atrativos e capazes de gerar ganhos adicionais em outubro.
A seleção combina ações defensivas e cíclicas, refletindo tanto fundamentos sólidos de grandes empresas quanto oportunidades criadas pelo ambiente de juros em queda. O levantamento foi feito a partir das carteiras recomendadas de dez casas de investimento.
Itaú, Direcional e Vale entre os destaques
O Itaú (ITUB4) aparece como a ação mais indicada do mês, com seis recomendações. Nesse sentido, segundo os analistas, o banco mantém resultados consistentes e ROEs acima dos pares, justificando valuation mais elevado.
Ademais, a Direcional (DIRR3) também ganhou espaço nas carteiras, apoiada em fatores macroeconômicos e na expectativa de dividendos robustos. Logo, para as corretoras, o papel combina boa gestão operacional com potencial de valorização em um cenário de afrouxamento monetário.
Já a Vale (VALE3) figura entre as preferidas pela perspectiva de preços sustentados do minério de ferro e pela melhora no desempenho operacional da mineradora, especialmente nos metais básicos.
Rede D’Or, BTG e Petrobras completam a lista
A Rede D’Or (RDOR3) recebeu quatro indicações. Assim, o BTG Pactual destacou expansão orgânica, geração de caixa e melhora das margens hospitalares. Então, mesmo após forte valorização no ano, o banco vê espaço adicional para alta.
Além disso, o BTG Pactual (BPAC11) também entrou na seleção com quatro recomendações. O ambiente de juros mais baixos tende a favorecer atividades ligadas ao mercado de capitais, gestão de patrimônio e performance de ativos.
Por fim, a Petrobras (PETR4) completa a lista. Apesar da volatilidade do petróleo e do aumento dos investimentos, analistas avaliam que o valuation segue atrativo e que a expectativa de crescimento da produção mantém a tese de longo prazo positiva.
Quem saiu e o que esperar
Na comparação com setembro, a lista ficou mais enxuta. Cyrela (CYRE3), Prio (PRIO3), Smart Fit (SMFT3) e Weg (WEGE3) deixaram de figurar entre as mais indicadas.
A retirada desses nomes mostra que os analistas priorizaram ativos com fundamentos considerados mais sólidos para atravessar a volatilidade global. Ademais, a preferência é por empresas com forte geração de caixa e boa previsibilidade de resultados.
Ainda assim, especialistas reforçam que a Bolsa deve seguir recebendo fluxo estrangeiro, apoiada pelo corte de juros nos Estados Unidos e pela valorização recente do real. Portanto, isso mantém perspectivas positivas para a carteira recomendada de outubro.