
- BTG e Itaú recomendam compra de Nubank após 2T25 histórico
- Projeções indicam lucro bilionário e valorização de até 35% nas ações
- Expansão no México e inovação em crédito sustentam confiança no banco digital
O Nubank (ROXO34) acaba de receber uma “benção dupla” de peso no mercado financeiro. Pela primeira vez desde o IPO em 2021, o BTG Pactual elevou sua recomendação para “compra”, movimento acompanhado também pelo Itaú BBA.
O sinal verde das duas maiores casas de análise do Brasil chega em um momento decisivo, quando a fintech mostra força em programas sociais no país, aceleração no México e maior margem financeira.
BTG vira a chave e aposta alto no Nubank
O BTG Pactual destacou que a fintech superou a fase de incerteza e entrou em rota consistente de crescimento. Segundo os analistas, três fatores sustentam a recomendação: recuperação no crédito pessoal, maior uso do Pix parcelado e expansão internacional agressiva.
Assim, um ponto decisivo foi a aquisição da Hyperplane, empresa de inteligência de dados do Vale do Silício, que fortaleceu a capacidade do Nubank em calibrar riscos e ampliar limites de financiamento. Então, isso deve destravar novas oportunidades no segundo semestre de 2025.
Desse modo, no relatório o BTG projetou um upside de até 35% nas ações, com preço-alvo de US$ 18. Antes da recomendação, os papéis encerraram o pregão em US$ 13,33.
Projeções bilionárias de lucro
Além da valorização, o BTG revisou suas estimativas de lucro. A expectativa é que o Nubank encerre 2025 com R$ 2,6 bilhões de resultado líquido. Para 2026, a previsão subiu para R$ 3,4 bilhões, e em 2027 pode chegar a R$ 4,3 bilhões.
Além disso, essas projeções reforçam a confiança no modelo de negócios do banco digital, que consegue equilibrar crescimento acelerado e disciplina financeira. Nesse sentido, o relatório ainda aponta que a fintech deixou de ser apenas uma promessa e se tornou um player consolidado na América Latina.
Portanto, os analistas ressaltaram que o Nubank pode assumir o posto de “vencedor fintech” da região, rivalizando diretamente com o Mercado Livre na disputa por escala e rentabilidade.
Itaú BBA também entra no jogo
Na mesma semana, o Itaú BBA publicou relatório confirmando recomendação de compra para o Nubank. A instituição revisou suas estimativas de lucro para cima, prevendo alta de 20% em 2025 e 21% em 2026.
Ademais, o banco destacou a rentabilidade do cartão de crédito e a resiliência do consumo das famílias, que ajudaram a sustentar resultados melhores do que o esperado. Logo, para os analistas a combinação de expansão internacional e menor custo de risco cria um cenário favorável de longo prazo.
Por fim, o Itaú também projeta que os papéis podem alcançar US$ 18, reforçando a leitura otimista que começa a se espalhar entre investidores institucionais.