
- Arthur Levinson vendeu US$ 20 milhões em ações da Apple, mas mantém quase US$ 1 bilhão em papéis
- Ação da Apple cai 4,3% no ano, pressionada por tarifas e atrasos em IA
- Lançamento do iPhone 17 em 9 de setembro pode ser próximo catalisador
O presidente do Conselho da Apple (AAPL34), Arthur Levinson, vendeu 90 mil ações da companhia no fim de agosto, levantando mais de US$ 20 milhões. Os papéis foram negociados entre US$ 231,81 e US$ 232,36, conforme registros enviados nesta sexta-feira (5) à SEC, a comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos.
Apesar da venda, Levinson segue com 4,06 milhões de ações ordinárias da gigante de tecnologia, avaliadas em cerca de US$ 976 milhões. Além disso, ainda possui, de forma indireta, outras 56 mil ações via sua esposa, equivalentes a US$ 13 milhões.
Venda milionária e histórico
Arthur Levinson integra o Conselho da Apple desde 2000 e ocupa a presidência desde 2011. Ele também comanda a Calico, empresa de biotecnologia da Alphabet (GOGL34).
Em agosto, os investidores venderam ações adquiridas originalmente em 2001 por apenas US$ 0,29 cada, o que mostra a valorização extraordinária da companhia nas últimas duas décadas.
Apple em 2025
No mercado, os papéis da Apple sobem 3,1% desde o fim de agosto, mas acumulam queda de 4,3% no ano, ficando atrás do S&P 500, que avança 11%. Tarifas e atrasos na implementação de recursos de inteligência artificial pesam sobre o desempenho.
Ainda assim, a empresa registrou lucro e receita acima do esperado no último trimestre, com vendas de iPhones surpreendendo positivamente.
Próximos catalisadores
A Apple também se beneficiou da decisão judicial contra a Alphabet, que manteve acordos bilionários com a companhia para tornar o Google o buscador padrão em seus dispositivos.
Por fim, o próximo grande evento para a ação será o lançamento do iPhone 17, marcado para 9 de setembro.