
A Azevedo & Travassos Energia – ATE (AZTE3) divulgou, na última terça-feira (24), que encerrou o mês de maio com uma média diária de 180 barris de óleo por dia (bb/d), superando os 167 bb/d registrados em abril.
Segundo a companhia, o crescimento reflete a consolidação do Polo Phoenix – Potiguar, além do avanço contínuo da produção nos Polos Barrinha e Porto Carão, ativos operados em parceria com a Petro-Victory Energy (PVE).
No detalhamento por participação societária nos ativos, a produção atribuída diretamente à ATE somou 100 barris de óleo equivalente por dia (boe/d).
O desempenho foi puxado, principalmente, pelo Polo Barrinha, com 47 bb/d, e pelo Polo Porto Carão, com 33 bb/d — ambos com participação de 50%.
Polo de Andorinha
Recentemente, a Azevedo & Travassos Energia também anunciou a retomada da exploração de petróleo no campo Andorinha, no Rio Grande do Norte, após 11 anos.
A subsidiária da companhia, Azevedo & Travassos Petróleo (ATP), iniciou a perfuração do poço 3-AND-5-RN, no tradicional Campo de Andorinha, em parceria com a Petro-Victory Energia (PVE).
O objetivo da operação é testar o potencial das Formações Açu e Alagamar, com profundidade final estimada em 1.177 metros.
A previsão é de que a perfuração seja concluída até 30 de junho, com avaliação dos resultados técnicos em até 30 dias.
Toda a operação será conduzida pela ATP, incluindo os investimentos necessários. A depender da viabilidade técnica e econômica do poço, a subsidiária poderá exercer a opção de adquirir uma participação na concessão, hoje 100% detida pela Petro-Victory.
O local da perfuração foi escolhido com base em estudos geológicos e geofísicos realizados pelas equipes da ATE, e o atraso na campanha se deu, segundo a empresa, pela necessidade de reformar o equipamento. A sonda utilizada na perfuração é uma unidade de 70 toneladas, totalmente renovada para esta operação.
A movimentação ocorre em um momento de expansão das operações da companhia, que recentemente adquiriu 13 campos onshore de produção de petróleo, nos polos Porto Carão e Barrinha, em um negócio de US$ 15 milhões.
Contudo, a produção média desses ativos em 2024 foi de 250 boe/d, e o contrato inclui a responsabilidade pelo abandono dos ativos (estimado em US$ 21 milhões) e a venda de toda a produção durante a transição à refinaria da Brava.