Rota de colisão?

Azul (AZUL4) vai pedir recuperação judicial nos EUA? Empresa responde rumores do mercado

Pronunciamento da companhia surge após rumores ganharem força no mercado sobre o possível pedido

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Acoes da Azul AZUL4 vale a pena comprar
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A Azul (AZUL4) não descartou a possibilidade de entrar em recuperação judicial nos Estados Unidos (EUA).

Na última sexta-feira (16), a companhia aérea esclareceu que “monitora constantemente alternativas que possam contribuir para o fortalecimento de sua estrutura de capital e preservação de liquidez, com foco na sustentabilidade de longo prazo de suas operações”, o que, segundo a empresa, é parte da gestão ordinária de seus negócios.

O pronunciamento da companhia surge após rumores ganharem força no mercado sobre o possível pedido. 

A Azul também destacou avanços importantes em seu processo de desalavancagem, conforme divulgado em seu balanço trimestral no último dia 14 de maio. 

A companhia afirma estar em “discussões contínuas com parceiros estratégicos para otimizar sua estrutura de capital e posição de liquidez”.

Por fim, a empresa reiterou que segue operando normalmente, cumprindo suas obrigações e mantendo o compromisso com a excelência dos serviços prestados, além de preservar um diálogo aberto com seus principais stakeholders.

Os rumores de Chapter 11 da Azul

A repercussão teve como origem uma matéria publicada pelo Broadcast, que apontava a piora da situação financeira da companhia aérea e indicava que o processo de Chapter 11 — mecanismo da lei de falências americana — teria voltado ao radar como uma das opções em consideração por parte da empresa e seus credores.

Segundo a reportagem, a Azul estaria buscando alternativas nos últimos meses para evitar a medida mais drástica, como uma nova oferta de ações (follow-on). 

No entanto, fontes ouvidas pela agência indicaram que a emissão de papéis só deverá ocorrer quando houver melhora operacional significativa.

José Chacon
José Chacon

Jornalista em formação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com passagem pela SpaceMoney. É redator no Guia do Investidor e cobre empresas, economia, investimentos e política.

Jornalista em formação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com passagem pela SpaceMoney. É redator no Guia do Investidor e cobre empresas, economia, investimentos e política.