Volta ao radar

Banco do Brasil (BBAS3) pode disparar: Citi vê ação em R$ 29 com alta de 33%

Após meses de forte volatilidade, BBAS3 mostra recuperação e ganha fôlego com recomendação de compra do Citi, que projeta valorização expressiva até 2026.

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banco do brasil 1
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  • Resistência em R$ 22,59 define se ação confirma bandeira de alta ou corrige.
  • Citi elevou recomendação para compra, com preço-alvo em R$ 29 e upside de 33%.
  • Setembro acumula alta de 4,9%, mas no ano ainda há queda de 4%.

O Banco do Brasil (BBAS3) vive um ponto decisivo no mercado. Depois de perder tração e despencar do recorde de R$ 29,57 até tocar a mínima de R$ 18,12, a ação mostra sinais claros de recuperação.

Em setembro, o papel já acumula alta de 4,9%, movimento que pode confirmar o segundo mês seguido de valorização. A reação ocorre em meio à volta da força compradora, ao cenário técnico favorável e também à revisão positiva de casas de análise.

Força compradora em jogo

A partir da mínima em R$ 18,12, o ativo ganhou fôlego e voltou a negociar acima das médias móveis de 9 e 21 períodos. Esse movimento recoloca BBAS3 em trajetória positiva no curto prazo.

Agora, a resistência de R$ 22,59 aparece como barreira decisiva. Se houver rompimento, a ação pode buscar os alvos de R$ 24,05 / R$ 25,60 e, na sequência, R$ 26,62 / R$ 28,58. Assim, o mercado teria espaço para consolidar a retomada da tendência altista.

Por outro lado, se a resistência não for superada, os suportes imediatos ficam em R$ 21,35 / R$ 20,71. Caso esses níveis se percam, o papel pode voltar a testar R$ 19,02 ou mesmo a mínima anual de R$ 18,12, o que traria nova pressão vendedora.

Confiança do mercado

Além da análise técnica, o Citi revisou a recomendação para compra e elevou o preço-alvo de R$ 22 para R$ 29, sinalizando potencial de valorização de 33%. Esse call reforça a percepção de que BBAS3 tem espaço para entregar ganhos relevantes nos próximos meses.

Segundo o banco americano, medidas recentes do governo, como a liberação de R$ 12 bilhões para renegociação de dívidas rurais, podem reduzir riscos, ampliar capital e fortalecer a operação até 2026. Essa leitura cria um ambiente mais favorável para os investidores.

Dessa forma, a recomendação positiva reforça a confiança do mercado e ajuda a explicar parte da recuperação recente.

Visão de médio prazo

Nos gráficos semanais, a superação de R$ 22,59 pode abrir espaço para patamares mais altos, como R$ 24,45 e R$ 27,08 / R$ 28,58. Nesse cenário, o papel poderia até voltar a mirar o recorde de R$ 29,57, o que animaria o investidor de médio prazo.

No entanto, os riscos permanecem. Se a ação perder a média de 200 períodos, atualmente em R$ 20,17, o viés positivo pode se inverter novamente. Isso recolocaria vendedores em cena e empurraria BBAS3 para R$ 18,12 / R$ 17,77.

Portanto, o ativo ainda carrega forte volatilidade e depende não só do desempenho do setor bancário, mas também das condições macroeconômicas e políticas.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.