
- Papel acumula três meses consecutivos de queda e rompeu suportes relevantes.
- BBAS3 caiu para R$ 19,86, com risco de buscar R$ 18,72 e R$ 17,77.
- Sem rompimento dessa resistência, cenário segue desfavorável para compra.
As ações do Banco do Brasil (BBAS3) enfrentam um momento delicado no mercado. O papel acumula queda de mais de 14% no ano, com forte pressão vendedora nas últimas semanas. A mínima de 2025 já foi renovada, enquanto os indicadores técnicos apontam para perda de força da ponta compradora.
O cenário chama a atenção tanto de analistas quanto de investidores. Mesmo com tentativas de repique pontual, a ação não consegue sustentar altas. Isso reforça a preocupação com os próximos suportes, que se tornam cada vez mais importantes para evitar uma queda ainda mais acentuada.
Gráfico diário aponta enfraquecimento da demanda
No gráfico diário, BBAS3 segue em tendência de baixa bem definida. O papel fechou o último pregão a R$ 19,95, registrando uma leve alta de 0,05%. Ainda assim, a mínima anual foi renovada em R$ 19,86, o que mantém o sinal de alerta ligado.
O ativo permanece abaixo das médias móveis de curto prazo, o que indica ausência de força compradora. As resistências mais próximas estão em R$ 20,22, R$ 21,02 e R$ 22,54. A superação dessas faixas poderia iniciar uma reação técnica, mas o cenário atual não favorece esse movimento.
Além disso, a aproximação do suporte em R$ 18,72 preocupa. Caso o ativo perca esse nível, a pressão de venda pode se intensificar e levar o papel a patamares ainda mais baixos. Por isso, o acompanhamento diário tornou-se essencial.
Gráfico semanal reforça tendência negativa
A leitura técnica do gráfico semanal confirma a fraqueza estrutural de BBAS3. Desde o topo histórico em R$ 29,57, o papel perdeu valor de forma consistente. Em julho, a ação já acumula queda de 9,69%, o que evidencia a continuidade do movimento de correção.
A ação também rompeu médias móveis importantes, inclusive a de 200 períodos, situada em R$ 19,77. A perda desse suporte aumenta as chances de o papel buscar níveis mais baixos nas próximas semanas. Por isso, os investidores precisam ficar atentos.
Os próximos suportes estão localizados em R$ 17,77 e R$ 15,33. Se o movimento de baixa se mantiver, há risco de BBAS3 testar regiões como R$ 12,30 ou até R$ 10,38. A ausência de sinais de reversão de tendência agrava esse cenário.
Caminhos possíveis e os principais gatilhos
Apesar da queda acumulada, o Banco do Brasil ainda pode reverter o quadro no médio prazo. Para isso, a ação precisa recuperar os R$ 21,00 e, em seguida, superar R$ 22,54. Esse movimento reabriria espaço para uma retomada mais consistente em direção a R$ 24,45 e R$ 27,08.
Por outro lado, se a pressão vendedora continuar, os próximos dias serão decisivos para o papel. A perda da média de 200 no semanal é um sinal técnico importante. Além disso, a falta de volume comprador sugere que ainda não há força para reagir.
Portanto, o investidor precisa redobrar o cuidado com operações de curto prazo. Enquanto não houver confirmação de fundo técnico, novas quedas permanecem no radar. O risco é elevado, e os sinais gráficos devem ser analisados com disciplina.