Análise

BBAS3 dispara, Bradesco encosta no topo e Itaú mira novas máximas: saiba até onde os bancos podem ir

Ações de Banco do Brasil, Bradesco e Itaú testam suportes e resistências decisivos após rali de 2025.

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taxa de juros dos bancos
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  • BBAS3 reage após mínima e precisa romper R$ 22,54 para confirmar recuperação.
  • BBDC4 encosta na máxima do ano e pode buscar R$ 19,94 se romper resistências.
  • ITUB4 consolida perto do topo histórico em R$ 39,07 e tem espaço para novas máximas.

O Banco do Brasil (BBAS3) ganhou força no mercado e já acumula alta de 20% desde a mínima do ano, embalado por medidas de estímulo do governo e maior otimismo com a reestruturação do crédito rural. A reação anima investidores, mas ainda convive com os riscos do agronegócio e da política.

Enquanto isso, o Bradesco (BBDC4) se aproxima da máxima do ano e o Itaú (ITUB4) mantém firme sua tendência de alta, mesmo após uma breve correção. Juntos, os grandes bancos reforçam a percepção de que o setor pode seguir valorizando, desde que consiga equilibrar fundamentos e fluxo comprador.

Banco do Brasil (BBAS3) volta ao radar

O papel BBAS3 reagiu após tocar a mínima de R$ 18,12 e voltou a operar acima das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que mantém o viés positivo no curto prazo.

Para confirmar a recuperação, o ativo precisa romper os R$ 22,54, abrindo caminho para resistências em R$ 24,14 / R$ 24,45 e depois em R$ 25,60 / R$ 26,95. Caso contrário, se perder força, pode buscar suportes em R$ 21,31 / R$ 20,71.

O IFR(14) está em 65 pontos, próximo da sobrecompra. Isso sugere espaço limitado para novas altas sem uma pausa corretiva. Apesar da recuperação, BBAS3 ainda cai 4,69% em 2025, o que reforça a cautela.

Bradesco (BBDC4) testa resistência

O BBDC4 acumula 56,9% de valorização em 2025, negociando acima das médias móveis e próximo à resistência decisiva em R$ 17,46 / R$ 17,56. Se romper essa faixa, o papel pode mirar R$ 18,55 / R$ 19,17 e até R$ 19,94 / R$ 20,21.

No caso de correção, os suportes aparecem em R$ 16,50 / R$ 15,92 e na média de 200 períodos em R$ 14,23 / R$ 13,64. Esses níveis servem de defesa para investidores que pensam em manter posição no médio prazo.

O IFR(14) está em 62 pontos, em zona neutra, mas perto da sobrecompra. Isso indica que o papel ainda tem espaço para subir, mas com possível correção técnica no curto prazo.

Itaú (ITUB4) consolida após topo histórico

O ITUB4 segue em tendência de alta no gráfico diário. Após renovar máxima em R$ 39,07, o ativo entrou em movimento lateral, indicando consolidação saudável.

Para retomar força, precisa romper com firmeza os R$ 39,07, o que pode levar o preço para R$ 40,08 / R$ 40,55 e depois para R$ 41,65 / R$ 42,13, com alvo maior em R$ 42,62.

Se perder as médias móveis, o ativo pode corrigir até R$ 37,60 / R$ 35,79, ou em cenários mais fortes, até a média de 200 períodos em R$ 32,57. O IFR(14) em 56,8 pontos mostra espaço para novas altas, mas também para ajustes mais longos.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.