Cripto Wall Street

Bitcoin bate recorde de US$ 120 mil e ações disparam: veja quem lucrou com o rali

Moeda digital atinge máxima histórica e impulsiona ações como MicroStrategy, Robinhood e Coinbase antes da abertura dos mercados.

Apoio

Bitcoin bate recorde de US$ 120 mil e ações disparam: veja quem lucrou com o rali
  • Bitcoin ultrapassa os US$ 120 mil pela primeira vez na história nesta segunda-feira (14)
  • Ações como MicroStrategy, Robinhood e Coinbase sobem até 2,3% no pré-mercado de NY
  • Boeing, Synosys e Alphabet também movimentam os mercados com notícias relevantes

O bitcoin superou, nesta segunda-feira (14), a marca inédita de US$ 120 mil, abrindo a semana com forte entusiasmo entre investidores. O avanço acelerado da criptomoeda já influencia o desempenho de várias empresas no pré-mercado norte-americano.

Sendo assim, papéis de companhias diretamente ligadas ao setor, como MicroStrategy, Robinhood Markets e Coinbase, figuram entre os principais destaques positivos do dia. Os ganhos antecipados variam entre 1,3% e 2,3%, impulsionados pela nova máxima da moeda digital.

Empresas cripto sobem em bloco

O movimento de alta acompanha o otimismo crescente em torno dos criptoativos. Embora o bitcoin já estivesse em tendência de valorização, a quebra de recorde nesta manhã intensificou a corrida por ações expostas ao setor.

Além disso, a MicroStrategy lidera o grupo com alta de 2,2%, beneficiada por seu grande volume de bitcoins em carteira. A Robinhood sobe 2,3%, apoiada no aumento do fluxo de negociação entre investidores de varejo. Já a Coinbase avança 1,3%, favorecida pela perspectiva de maior volume em sua corretora.

Além da valorização do bitcoin, o cenário externo também ajuda. A expectativa de juros mais baixos nos Estados Unidos, por exemplo, reforça a busca por ativos de maior risco, como criptomoedas e ações tecnológicas.

Boeing e Synosys também ganham força

Embora as atenções estejam voltadas para as criptos, outras gigantes também movimentam o mercado nesta manhã. A Boeing sobe 1,1%, após relatório preliminar indicar que o acidente do voo 171 da Air India resultou de falha mecânica. Com isso, analistas afastaram a hipótese de erro de projeto ou de fabricação da aeronave.

Ademais, a Synosys, por sua vez, registra alta de 3,2% após receber o sinal verde do governo chinês para a compra da Ansys. A transação, avaliada em US$ 35 bilhões, deve reforçar sua atuação no setor de semicondutores e simulações avançadas.

Por fim, esses dois movimentos ampliam o apetite por ações ligadas à tecnologia e à indústria pesada, setores que costumam reagir bem em ciclos de retomada econômica.

Google decepciona com aposta bilionária em IA

Na contramão, a Alphabet apresenta leve queda de 0,60%. O motivo é o anúncio de um novo acordo para licenciar a tecnologia de inteligência artificial da startup Windsurf, avaliado em cerca de US$ 2,4 bilhões.

Além disso, embora o negócio reforce a presença da empresa no setor de IA, parte do mercado reagiu com ceticismo. Nesse sentido, investidores questionam a escalabilidade da tecnologia adquirida e o valor elevado envolvido, ainda mais diante da concorrência acirrada com a OpenAI e outras big techs.

Mesmo assim, o movimento não chega a ameaçar a tendência positiva do mercado nesta manhã, especialmente com o impulso vindo do universo cripto.

Expectativa é de mais volatilidade no curto prazo

Com o novo recorde do bitcoin e o fortalecimento das ações ligadas à moeda, o mercado deve continuar reagindo de forma intensa. Nos próximos dias, os investidores vão acompanhar com atenção as divulgações de resultados e os desdobramentos de políticas monetárias nos Estados Unidos.

Além disso, há expectativa de que novos fundos institucionais reforcem sua exposição a criptoativos, o que poderia sustentar o movimento de alta. Enquanto isso, ações como MicroStrategy e Coinbase tendem a manter protagonismo.

Desse modo, a semana promete fortes emoções para quem acompanha os mercados digitais, e o dia já começou com o pé no acelerador.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.