Bitcoin (BTC) se aproxima de recorde após avanço de regulação nos EUA — veja outras criptomoedas

O Bitcoin (BTC) voltou a ganhar força nesta terça-feira (20), refletindo o avanço de uma legislação sobre stablecoins no Senado dos EUA e a expectativa por uma votação decisiva sobre cortes de impostos propostos pelo presidente Donald Trump.

Por volta das 09:35, a maior criptomoeda do mundo subia 2,41%, sendo cotada a US$ 104.834,5, mantendo-se próxima da máxima de quatro meses atingida no último domingo (18), quando ultrapassou os US$ 107.000 com ganhos explosivos de US$ 2.500 em menos de uma hora.

Desempenho das criptos:

(às 09:35)

Senado dos EUA avança com regulação de stablecoins

Na noite de segunda-feira (19), o Senado aprovou, por 66 votos a 32, o avanço do GENIUS Act, um projeto que estabelece uma estrutura federal para a regulamentação de stablecoins, criptomoedas atreladas a ativos estáveis, como o dólar.

O projeto, que enfrentava resistência de parte dos democratas, ganhou novo impulso após ajustes que atenderam a preocupações regulatórias.

A princípio, a votação final está prevista para esta semana, e se aprovado, o texto seguirá para sanção presidencial de Donald Trump.

O avanço é visto como um divisor de águas para o setor cripto, que há anos clama por regras mais claras e segurança jurídica.

Com a possível aprovação, especialistas esperam um aumento da confiança institucional e expansão do uso de stablecoins no sistema financeiro tradicional.

Bitcoin surfa na onda regulatória e pode quebrar recordes

A perspectiva de um ambiente regulatório mais favorável impulsionou o Bitcoin, que também tem se beneficiado de compras algorítmicas e da liquidez reduzida nos mercados aos finais de semana — fatores que contribuíram para a alta repentina no domingo.

Analistas apontam que, se o ambiente político e regulatório se mantiver positivo, o Bitcoin pode voltar a testar — ou até superar — sua máxima histórica até o final do ano.

Trump pressiona por corte de impostos; mercados atentos

Além da agenda cripto, os mercados estão de olho na Câmara dos Representantes, que vota hoje uma nova proposta de cortes de impostos promovida por Trump.

A medida é tida como uma aposta para estimular o crescimento econômico, mas enfrenta críticas por possivelmente agravar o déficit fiscal dos EUA, que já ultrapassa US$ 36 trilhões — fator que levou a agência Moody’s a rebaixar a nota de crédito dos EUA.