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Brava (BRAV3) capta R$ 3 bilhões em debêntures e reduz dívida; confira detalhes

Companhia alonga perfil da dívida e reduz taxa de 11,1% para 8,7% ao ano com nova emissão coordenada pelo Bradesco BBI

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Foto/Reprodução: Brava Energia
Foto/Reprodução: Brava Energia

A Brava Energia (BRAV3) anunciou nesta segunda-feira (14), que seu conselho de administração aprovou a 9ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, no valor de até R$ 3 bilhões, por meio de uma oferta pública destinada a investidores profissionais.

A emissão ocorre em série única, inicialmente como quirografária, mas que passará a contar com garantia real, incluindo ações da subsidiária e recebíveis associados a 23% da concessão do campo BC-10, um ativo importante do portfólio da empresa.

Captação com garantia firme e custo reduzido

Coordenada pelo Banco Bradesco BBI, a operação contou com garantia firme para o valor equivalente a US$ 500 milhões.

As debêntures têm vencimento em cinco anos, com amortizações iguais a partir do terceiro ano.

Para blindar a operação de volatilidades cambiais, a Brava contratou derivativos (swaps) com o Banco Bradesco, o que resultará em um custo dolarizado de 8,7% ao ano. Essa taxa é significativamente inferior à dos papéis que serão resgatados com a operação.

Objetivo da operação

Os recursos líquidos obtidos com a nova emissão serão utilizados no resgate antecipado total das debêntures da 4ª emissão da 3R Potiguar, subsidiária da companhia, emitidas em junho de 2023 para financiar a aquisição do Polo Potiguar.

Esses papéis possuíam uma taxa dolarizada de 11,1% ao ano, o que representa uma redução expressiva no custo da dívida da companhia com a nova estrutura.

“Essa nova emissão representa um importante marco no processo de otimização da estrutura de capital da Brava, ao mesmo tempo em que melhora o perfil de amortização e reduz o custo médio das obrigações financeiras”, destacou a companhia em comunicado.

José Chacon
José Chacon

Jornalista em formação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com passagem pela SpaceMoney. É redator no Guia do Investidor e cobre empresas, economia, investimentos e política.

Jornalista em formação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com passagem pela SpaceMoney. É redator no Guia do Investidor e cobre empresas, economia, investimentos e política.