Impacto controlado

Brava (BRAV3) conclui auditoria da ANP e prevê retomada total das operações

Empresa informou que impacto da interdição parcial foi limitado e que já executa as adequações exigidas pela agência.

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Brava Energia (BRAV3)
Foto: Divulgação.
  • Brava Energia (BRAV3) concluiu auditoria da ANP na Bacia Potiguar e teve impacto limitado na produção.
  • Interdição temporária reduziu menos de 4% da produção total e afetou apenas unidades já paralisadas.
  • Investimentos e adequações estão incluídos no orçamento 2025/26, garantindo retomada integral das operações.

A Brava Energia (BRAV3) comunicou a conclusão da auditoria da Agência Nacional do Petróleo (ANP) na Bacia Potiguar, encerrada no último dia 10 de outubro. O processo avaliou as condições operacionais de parte das instalações da companhia.

Com o fim da auditoria, a ANP determinou a interdição temporária de algumas unidades, já paralisadas durante o procedimento, o que reduziu menos de 4% da produção média do terceiro trimestre de 2025.

Impacto controlado e continuidade operacional

A Brava informou que o impacto estimado equivale a cerca de 3,5 mil barris de óleo equivalente por dia (boe/d), representando apenas 3,8% da produção total registrada no trimestre. Segundo a empresa, a interrupção ocorreu de forma localizada e não comprometeu o desempenho global das operações.

Durante a auditoria, as áreas afetadas passaram por ajustes e inspeções técnicas, em linha com as normas da Superintendência de Segurança Operacional da ANP (SSO). A companhia reforçou que todas as medidas estão sendo executadas de maneira segura e célere, evitando qualquer impacto estrutural de longo prazo.

Além disso, a petroleira destacou que mantém produção média superior a 90 mil barris diários, mesmo após o início da interdição, o que demonstra resiliência operacional e eficiência na gestão de ativos.

Plano de adequações e orçamento 2025/26

De acordo com a companhia, os investimentos necessários para atender às exigências da ANP já estão previstos no orçamento do ciclo 2025/26. A previsão garante que as adequações ocorram sem comprometer o fluxo de caixa ou os planos de expansão.

A Brava Energia informou que mobilizou equipes internas e prestadores especializados para executar as obras de ajuste e revalidação técnica das instalações. Além disso, essas ações fazem parte do plano de melhoria contínua de segurança e eficiência operacional.

Portanto, com a conclusão do processo e a retomada gradual das atividades, a empresa espera normalizar integralmente a produção ainda no quarto trimestre de 2025, mantendo o compromisso com governança e transparência corporativa.

Comparativo e perspectivas

O impacto da interdição foi considerado menor do que ocorrências anteriores no setor, como a paralisação total da plataforma Papa-Terra, registrada em 2024. Essa diferença evidencia a capacidade de resposta mais ágil e a maturidade da Brava no gerenciamento de crises operacionais.

A companhia reforçou que segue em comunicação permanente com a ANP para garantir a conformidade regulatória e o retorno das operações dentro dos prazos previstos. Ademais, o diálogo constante com a agência também fortalece a imagem da Brava perante investidores e parceiros institucionais.

Por fim, segundo a administração, o foco permanece em manter estabilidade produtiva e reduzir riscos técnicos, assegurando o cumprimento das metas traçadas para o exercício 2025/26.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.