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BTG (BPAC11) dispara e deixa Bradesco e Banco do Brasil para trás no ranking de valor de mercado

Com lucro recorde e ações em alta, banco de André Esteves se consolida como o 3º maior da América Latina.

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  • BTG atinge valor de mercado de R$ 179,8 bilhões e se torna o 3º maior banco da América Latina.
  • Banco supera Bradesco e Banco do Brasil, ficando atrás apenas de Nubank e Itaú.
  • Lucro recorde, ações em alta e reconhecimento de analistas impulsionam confiança dos investidores.

O BTG Pactual (BPAC11) vive um momento histórico. O banco controlado por André Esteves alcançou valor de mercado de R$ 179,8 bilhões, superando Bradesco e Banco do Brasil e garantindo o posto de terceira maior instituição financeira da América Latina.

Na frente do BTG, aparecem apenas Nubank, avaliado em R$ 408,2 bilhões, e o Itaú Unibanco, que vale R$ 391,6 bilhões. Desse modo, a arrancada recente do BTG foi impulsionada por resultados sólidos, que vêm chamando a atenção de analistas e investidores.

Lucro forte e valorização histórica

O banco divulgou no segundo trimestre de 2025 um balanço que animou o mercado. Lucro e rentabilidade bateram recordes, mesmo em meio ao cenário desafiador para os mercados de capitais. Desde então, a ação do BTG acumula valorização de 16,8% e atingiu a máxima histórica de R$ 45,47.

No acumulado de 2025, os papéis sobem 74,34%, consolidando o banco como destaque na bolsa brasileira. Assim, a performance surpreendeu ao deixar Bradesco, com R$ 171,2 bilhões, e Banco do Brasil, com R$ 126,8 bilhões, para trás em valor de mercado.

Portanto, o avanço também reflete a confiança dos investidores no modelo de negócios do BTG, que alia disciplina operacional com apetite estratégico para expandir presença em diferentes frentes.

Reconhecimento dos analistas

Relatórios de grandes instituições financeiras têm reforçado a boa fase do banco. O Safra destacou que o segundo trimestre mostrou “um cheiro do que pode ser a rentabilidade do BTG em um ambiente de mercado favorável”.

Além disso, o Citi elogiou a capacidade do banco em interpretar cenários e agir de forma oportunista para consolidar participação, ressaltando a eficiência que permite às receitas superarem as despesas.

Já o Goldman Sachs ressaltou a diversificação de receitas, o avanço em gestão de patrimônio e ativos, além da maior alavancagem operacional, chamando o modelo de negócios do BTG de “resiliente”.

Rivalidades e liderança consolidada

O crescimento acelerado também mudou o equilíbrio no setor de investimentos. Logo, o BTG superou a XP, com quem travou disputa intensa para atrair escritórios de agentes autônomos e clientes de alta renda. Hoje, a XP vale R$ 56,1 bilhões, menos de um terço do BTG.

Ademais, a expansão ainda gera disputas, como a batalha judicial da EQI, que deixou a XP e se aliou ao BTG em 2021. Mesmo assim, o movimento consolidou a posição do banco como um dos players mais influentes do mercado financeiro nacional.

Por fim, com essa arrancada o BTG não só ampliou sua relevância como também entrou no seleto grupo das instituições que moldam o futuro do setor bancário latino-americano.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.