
Investir com responsabilidade e, ainda assim, buscar alta rentabilidade: essa é a proposta da Carteira Recomendada ESG lançada pelo BTG Pactual. A seleção inaugural traz dez ações de empresas que, segundo o banco, reúnem dois elementos cada vez mais valorizados no mercado financeiro: consistência financeira e comprometimento com práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
Na lista, estão nomes como Copel, Cosan, Nubank, Cyrela, Itaú e Lojas Renner, que, segundo o BTG, possuem fundamentos sólidos e alinhamento com temas sustentáveis e sociais — além de potenciais de valorização expressivos.
“O investimento responsável está se tornando cada vez mais importante para a comunidade de investidores em geral e para os investidores latino-americanos em particular”, afirma o banco.
Potenciais de alta animam investidores
Mesmo com a carteira acumulando uma queda de 3,1% nos últimos 30 dias, desempenho inferior ao do Ibovespa (-1,5%) no mesmo período, o BTG mantém confiança nas escolhas.
Isso porque os analistas identificam gatilhos de valorização relevantes em cada uma das companhias. Destaque para Cosan, com um impressionante potencial de valorização de 260%, seguida por Rumo (+46%), Equatorial (+39,7%) e Rede D’Or (+36,1%).
ESG: o que pesa na balança?
Além dos indicadores financeiros, o banco detalha os critérios ESG que embasaram a seleção. O Nubank, por exemplo, está na carteira não só pelo espaço para crescimento no setor de cartões de crédito, mas também pelo destaque em iniciativas sociais:
“O Nubank possui uma estratégia detalhada em temas ambientais, sociais e de governança, com foco majoritário na dimensão social”, destaca o BTG.
Outro exemplo é a Lojas Renner, conhecida por sua atuação em moda sustentável e programas de diversidade, que, segundo os analistas, combina boas práticas com sólido potencial de recuperação.