Análise de risco

Campo estratégico de petroleira sofre reviravolta e mercado reage em peso; entenda

Agência Nacional do Petróleo determinou a interdição do FPSO Peregrino e estimou até seis semanas de ajustes operacionais.

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prio prio3 petroleo nao tende a cair absurdamente nos proximos meses ou anos
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  • ANP determinou a interdição do FPSO Peregrino operado pela Equinor no dia 15 de agosto
  • A conclusão dos trabalhos de correção deve levar de três a seis semanas.
  • PRIO segue colaborando com recursos e mantém compromisso como futura operadora do campo

A PRIO (PRIO3) informou nesta segunda-feira (18) que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) decidiu interditar o FPSO Peregrino, operado pela Equinor, na última sexta-feira (15). A Superintendência de Segurança Operacional comunicou a medida às empresas consorciadas.

Segundo a companhia, as correções exigidas estão relacionadas à documentação de gestão, análise de risco e adequações no sistema de dilúvio. O prazo estimado para a conclusão dos trabalhos varia de três a seis semanas.

Interrupção em meio a ajustes

De acordo com a ANP, a interdição tem como objetivo corrigir falhas identificadas em inspeções recentes. O foco principal é a melhoria nos processos de segurança e a regularização de procedimentos de gestão.

A Equinor, como operadora do ativo, iniciou imediatamente as ações corretivas. O compromisso é atender às exigências com precisão e dentro do menor prazo possível. Ainda assim, a parada temporária impacta a rotina de produção e pode trazer reflexos financeiros.

A PRIO, parceira no consórcio e futura operadora do campo, ressaltou que segue colaborando com todos os recursos disponíveis para garantir o cumprimento das determinações e assegurar o retorno das operações.

Prazo e perspectivas

A estimativa atual é que os trabalhos necessários levem entre três e seis semanas. A agência reguladora considera esse período curto para ajustes dessa complexidade, mas reforça a urgência das medidas.

Mesmo diante da paralisação, a empresa afirmou que está alinhada com a Equinor e mantém comunicação constante com o mercado. A expectativa é de que os trabalhos avancem sem novos contratempos.

A companhia destacou ainda que continuará reportando o andamento das adequações, de forma a preservar a transparência junto aos investidores e acionistas.

Compromisso com segurança

A PRIO reafirmou seu papel como futura operadora do Peregrino e garantiu que priorizará sempre a segurança operacional. A empresa afirmou que considera a decisão da ANP parte do processo natural de supervisão do setor.

Além disso, reforçou que a interdição não altera o planejamento estratégico de longo prazo para o ativo. A companhia continuará participando do consórcio e espera assumir a operação em condições adequadas, fortalecendo sua posição no mercado.

Com isso, a paralisação é tratada como um obstáculo momentâneo, mas que reforça a importância da conformidade regulatória e da disciplina operacional.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.