Disputa tecnológica

China dobra ofensiva contra Nvidia e ameaça indústria de chips dos EUA

Pequim acusa gigante americana de violar leis antimonopólio em aquisição e abre investigação antidumping contra semicondutores dos EUA.

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NVIDIA RTX 4000 Series Mobility GPUs Feature Image
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  • China concluiu que Nvidia violou leis antimonopólio em aquisição de 2020
  • Pequim abriu investigação antidumping contra chips dos EUA
  • Ações da Nvidia caíram 2% no pré-mercado com temor de retaliação

O setor de tecnologia voltou ao centro da disputa entre Washington e Pequim. A China concluiu que a Nvidia cometeu infrações na compra da Mellanox em 2020 e, em paralelo, abriu uma investigação antidumping contra chips norte-americanos. O mercado reagiu imediatamente.

Investigação contra Nvidia

A decisão chinesa afirma que a aquisição da Mellanox pela Nvidia fere a legislação antimonopólio local. O acordo, fechado em 2020, já havia enfrentado resistência em outros países.

Ao mesmo tempo, Pequim abriu investigação sobre exportações de chips dos EUA, alegando práticas desleais de mercado. Assim, o processo deve aumentar a tensão comercial.

Desse modo, o impacto foi imediato: ações da Nvidia recuaram cerca de 2% no pré-mercado, refletindo maior cautela entre investidores.

A disputa tecnológica

A ofensiva da China acontece em um contexto de guerra tecnológica crescente entre os dois países. Os semicondutores são vistos como infraestrutura crítica para segurança nacional.

Além disso, os EUA já haviam restringido exportações de chips avançados para a China. Agora, Pequim reage ampliando barreiras regulatórias.

Portanto, esse movimento reforça a percepção de que o setor global de semicondutores segue sob risco, pressionando empresas em todo o mundo.

Consequências no mercado

Analistas acreditam que o setor de tecnologia enfrentará volatilidade nos próximos meses. Investidores aguardam se outros fabricantes também serão alvo.

Ademais, a medida pode atrasar investimentos e impactar a cadeia global de suprimentos de chips, já bastante tensionada.

Por fim, cresce o temor de sanções cruzadas, o que pode afetar empresas americanas com forte presença na Ásia.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.