
- COGN3 já sobe mais de 214% em 2025, sendo a maior alta do Ibovespa.
- Resistências decisivas: R$ 3,36/3,47 no curto prazo e R$ 3,92/4,00 em cenários estendidos.
- Suportes críticos: R$ 3,19/3,09 no curto prazo e R$ 2,70/2,49 no médio prazo.
As ações da Cogna (COGN3) entregaram uma arrancada histórica em 2025. Depois de tocar a mínima do ano em R$ 0,95, o papel saltou mais de 214%, consolidando-se como a maior valorização do Ibovespa no acumulado do ano.
Desse modo, esse movimento explosivo reacendeu o interesse dos investidores, mas também levantou dúvidas: será que o rally ainda tem fôlego, ou já está “esticado” demais diante das resistências de curto prazo?
Gráfico diário: força, mas com alerta
No gráfico diário, a tendência segue claramente positiva. O papel fechou a última sessão em R$ 3,34, alta de +1,83%, sustentado acima das médias móveis. O IFR(14) em 67,23 mostra proximidade da região de sobrecompra, indicando chance de correção pontual.
Sendo assim, se romper a faixa de R$ 3,36/3,47, a ação pode buscar R$ 3,67/3,92 e até o nível psicológico de R$ 4,00. Esses pontos seriam próximos alvos em caso de continuidade do fluxo comprador.
Do outro lado, a perda de R$ 3,19/3,09 abriria espaço para uma correção até R$ 2,83/2,70 e, em cenários mais negativos, até R$ 2,49/2,30/2,17.
Gráfico semanal: tendência robusta
A leitura semanal reforça a força do movimento. Desde a mínima em R$ 0,95, COGN3 já acumula +214% no ano, negociando bem acima das médias. O IFR(14) em 67,76 ainda se mantém em campo neutro, mas próximo da zona de sobrecompra, o que sugere cautela.
Além disso, para seguir a trajetória de alta, será essencial romper a máxima do ano em R$ 3,36. Acima dela, os alvos técnicos se projetam em R$ 3,58, R$ 3,92, R$ 4,28 e R$ 4,77.
Portanto, caso venha uma realização, os suportes mais relevantes aparecem em R$ 3,18, R$ 2,70 e R$ 2,49. Mais abaixo, a média de 200 períodos em R$ 2,31 funciona como divisor de águas para o médio prazo.
O que esperar para frente
Apesar da valorização expressiva, a Cogna segue apoiada por um cenário técnico consistente. O fluxo comprador permanece firme, mas a proximidade da zona de sobrecompra pode trazer momentos de ajuste no curto prazo.
Ademais, a dúvida do mercado é se a ação terá força para consolidar-se acima de R$ 3,36/3,47, o que abriria caminho para novas máximas e manteria a empresa como protagonista do Ibovespa em 2025.
Por fim, para investidores o desafio é calibrar entrada e saída com base nos suportes e resistências, equilibrando a expectativa de continuidade da alta com a possibilidade de correções técnicas.