Ações podem disparar

Com preço-alvo de R$ 10 até 2026, estes papéis são a nova aposta da XP

Analistas apontam fortalecimento do balanço e expectativa de alta caso o ciclo de queda da Selic avance; preço-alvo é de R$ 10 até 2026.

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  • XP mantém recomendação de compra e preço-alvo de R$ 10 para 2026.
  • Randon fortalece balanço patrimonial e capital de giro.
  • Corte de juros é visto como gatilho para reprecificação das ações.

A Randoncorp (RAPT4) voltou ao foco dos investidores. Isso porque a XP manteve a recomendação de compra e atualizou suas projeções. Além disso, a corretora fixou preço-alvo de R$ 10 até 2026. O otimismo ocorre mesmo diante de ventos contrários no curto prazo, segundo o relatório divulgado nesta sexta-feira (24).

A XP reconhece o impacto dos juros elevados e da pressão sobre as margens do agronegócio. Esses fatores afetam as vendas de implementos rodoviários. Mesmo assim, a casa destaca que a empresa reforça o balanço patrimonial. Desse modo, o foco está na gestão de capital e na eficiência operacional.

Estratégia e fundamentos

Os analistas apontam que a Randoncorp vem ampliando iniciativas para otimizar capital de giro e reduzir endividamento, o que pode melhorar o desempenho financeiro em um cenário de juros menores.

Além disso, a XP avalia que a companhia mantém posição sólida no setor automotivo e de implementos, mesmo em um ambiente desafiador.

Segundo o relatório, o corte de juros esperado para 2026 tende a destravar o ciclo de investimentos e estimular as vendas no mercado interno, favorecendo especialmente empresas com base industrial e exportadora, como a Randon.

Potencial de valorização

A XP vê a Randoncorp (RAPT4) como uma das melhores oportunidades entre as ações industriais de sua cobertura.

Ademais, o cenário de normalização monetária pode gerar reprecificação positiva do papel, hoje negociado a múltiplos considerados atrativos em relação ao histórico.

Por fim, para os analistas, a combinação de redução da Selic, eficiência operacional e recuperação da demanda pode transformar o ativo em uma “jogada de alta convicção” dentro do portfólio do setor.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.