
- PEC que elimina referendo popular para privatização foi aprovada em 1º turno.
- Copasa (CSMG3) sobe 2,48% e acumula alta de 81% em 2025.
- BTG prevê valorização até R$ 46, reforçando cenário de privatização iminente.
As ações da Copasa (CSMG3) subiam 2,48% às 12h41, cotadas a R$ 37,23, impulsionadas pela aprovação da PEC que retira a necessidade de referendo popular para privatização da companhia. O movimento reforça a confiança do mercado na agenda do governador Romeu Zema (Novo) e reacende expectativas de desestatização.
A proposta recebeu 52 votos a favor e 18 contra na Assembleia Legislativa de Minas Gerais e deve seguir para segundo turno na próxima semana, após novo parecer da Comissão Especial.
Avanço político e reação do mercado
A aprovação da PEC 24/23 abre caminho para a venda da Copasa e destrava um dos pilares do plano de ajuste fiscal do governo mineiro.
Nesse sentido, analistas destacam que o projeto marca um divisor de águas na política estadual e pode atrair capital privado ao setor de saneamento.
Para o BTG Pactual (BPAC11), o cenário de não privatização é improvável. Além disso, o banco mantém preço-alvo de R$ 46 para as ações no horizonte de 12 meses, ressaltando o potencial de eficiência e valorização após a venda do controle estatal.
Portanto, o ritmo acelerado da tramitação mostra força da base governista e sinaliza otimismo com a aprovação definitiva.
Expectativas e próximos passos
Com a votação, o mercado reavalia o papel da Copasa (CSMG3) entre os principais ativos de estatais. Desde o início de 2025, as ações acumulam alta de 81%, refletindo o entusiasmo com a agenda liberal e perspectivas de reestruturação.
Ademais, a companhia divulgará o resultado do 3º trimestre (3T25) em 3 de novembro, após o fechamento do mercado.
Por fim, investidores aguardam indicadores que possam confirmar melhora operacional e crescimento sustentável, sustentando o otimismo recente.