
- Baixa renda lidera: Direcional (DIRR3) e Cury (CURY3) seguem favoritas por lucros fortes, dividendos robustos e valuation atrativo.
- Apostas de retomada: Tenda (TEND3) ganha espaço frente à MRV; Cyrela (CYRE3) (desconto + potencial de dividendos) e EZTEC (EZTC3) (pipeline + possível payout extra) entram no radar.
- Shoppings seletivos: menor apetite, porém Iguatemi (IGTI11) se destaca pelo desconto e Allos (ALOS3) aparece como risco de alta.
Gestores voltaram a mirar o imobiliário, e as construtoras de baixa renda retomaram o topo das preferências. Direcional e Cury aparecem como posições centrais graças a lucros fortes, dividendos robustos e valuation ainda atrativo.
Ao mesmo tempo, cresce a busca por retardatários, com Tenda à frente de MRV, e por teses de valor como Cyrela e EZTEC. Nos shoppings, o apetite é menor, porém Iguatemi (IGTI11) se destaca pelo desconto e Allos (ALOS3) entra como risco de alta.
Favoritas e retardatárias
Direcional (DIRR3) e Cury (CURY3) lideram as carteiras por execução consistente e geração de caixa. Além disso, os dividendos reforçam o retorno total.
Já a Tenda (TEND3) ganha espaço como aposta de retomada, com melhora operacional e tese de re-rating. Assim, muitos gestores a preferem à MRV, que segue mais madura.
Com juros em queda no horizonte, o fluxo tende a favorecer baixa renda. Portanto, o binômio escala + subsídio segue sendo um diferencial claro.
Cyrela e EZTEC no radar
Apesar da participação menor, a Cyrela (CYRE3) atrai pelo valuation descontado e pela exposição à baixa renda via projetos selecionados. Além disso, há potencial de dividendos.
A EZTEC (EZTC3) chama atenção pelo pipeline robusto e por entregas. Com isso, investidores veem payouts extraordinários como possível catalisador.
Em ambos os casos, a tese se apoia em disciplina de capital e precificação. Entretanto, execução seguirá no centro da análise.
Shoppings: oportunidades seletivas
O setor de shoppings tem menos preferência do que construtoras. Ainda assim, gestores estão mais construtivos do que analistas.
Iguatemi (IGTI11) surge como nome preferido por conta do desconto relevante e da qualidade de ativos.
Allos (ALOS3) aparece como risco de alta. Por fim, revisões de NOI e queda de juros podem reprecificar múltiplos.