
- CYRE3 cai 2,77% após divulgação da prévia operacional do 3T25
- XP e BTG destacam resultados sólidos e vendas acima das expectativas
- Cyrela mantém ritmo forte de lançamentos e segue bem posicionada no setor
As ações da Cyrela (CYRE3) recuam nesta sexta-feira (10) após a divulgação da prévia operacional do terceiro trimestre (3T25). Às 12h59, os papéis caíam 2,77%, acompanhando um movimento de realização no setor de construção civil.
Apesar da queda, analistas de mercado classificam o resultado da companhia como positivo, destacando o forte ritmo de lançamentos e a resiliência das vendas líquidas, acima da média do setor.
Analistas veem desempenho acima do esperado
Segundo relatório da XP Investimentos, os números da Cyrela foram sólidos, impulsionados por lançamentos robustos e margens estáveis. A casa destacou que o volume de novas unidades ficou acima das expectativas, o que reforça a confiança na gestão da incorporadora.
Além disso, a XP aponta que as vendas líquidas e a velocidade de vendas (VSO) mostraram resiliência, superando as de concorrentes diretas. Esse desempenho indica demanda aquecida nos empreendimentos de médio e alto padrão, segmento em que a Cyrela tem presença mais relevante.
Desse modo, mesmo com o recuo momentâneo da ação, os analistas reforçam que a perspectiva estrutural segue positiva, com a empresa mantendo forte geração de caixa e pipeline consistente para os próximos trimestres.
BTG reforça visão positiva sobre a Cyrela
O BTG Pactual também avaliou a prévia como sólida e em linha com as projeções. O banco destacou que o resultado mostra disciplina operacional e boa execução, fatores que mantêm a Cyrela como uma das líderes do setor imobiliário nacional.
De acordo com o BTG, o desempenho da companhia no 3T25 confirma a capacidade de adaptação da construtora ao cenário de juros altos. Ademais, a expansão dos lançamentos e o controle de custos devem continuar sustentando margens saudáveis.
Por fim, o relatório conclui que, mesmo com a correção nas ações, a Cyrela segue bem posicionada para capturar o ciclo positivo da construção civil, caso as condições de crédito melhorem em 2026.