
- Desktop confirmou tratativas preliminares com a Claro, mas sem definição de preço ou estrutura.
- Mercado avalia impacto potencial de uma aquisição no setor de telecom.
- Companhia reforçou que não há acordo firmado, mantendo cautela sobre os próximos passos.
A Desktop (DESK3) confirmou na última terça-feira (7) que mantém conversas preliminares e não vinculantes com a Claro para uma possível transação. A revelação ocorre após reportagem do portal Brazil Journal mencionar tratativas avançadas sobre a compra da companhia.
Apesar da confirmação das conversas, a Desktop destacou em comunicado oficial ao mercado que ainda não existe qualquer definição sobre valores, formato da operação ou condições específicas para um eventual negócio.
Mercado em alerta
A notícia rapidamente chamou atenção dos investidores, já que a possibilidade de aquisição por uma gigante do setor de telecomunicações como a Claro poderia mudar significativamente a posição da Desktop no mercado de banda larga.
O comunicado, no entanto, deixou claro que as negociações ainda estão em estágio inicial.
A companhia frisou que não há garantias de que as conversas resultarão em uma transação concreta, o que exige cautela por parte do mercado.
Potencial impacto estratégico
Caso a negociação avance, a aquisição da Desktop pela Claro representaria um movimento estratégico no setor de telecom, ampliando a presença da operadora em cidades do interior e fortalecendo a disputa por market share.
Analistas avaliam que a integração poderia trazer sinergias operacionais, especialmente em infraestrutura de fibra óptica.
Mas também levantam dúvidas sobre a precificação da transação e os ajustes regulatórios necessários para sua aprovação.
Posição oficial
No comunicado, a Desktop reforçou seu compromisso em manter o mercado informado de maneira transparente, conforme previsto pelas regras da CVM.
A empresa também reafirmou que, até o momento, não há acordo firmado nem expectativa de conclusão imediata.
Enquanto isso, investidores seguem atentos aos próximos desdobramentos, já que boatos de fusões e aquisições costumam gerar forte oscilação no preço das ações.