Dividendos milionários e estreia de MBRF3: Marfrig e BRF aquecem a Bolsa antes da fusão histórica

• Marfrig distribuirá R$ 2,81 por ação em dividendos, com pagamento em 30 de setembro
• BRF pagará R$ 1,83 em dividendos e R$ 0,25 em JCP, em 29 de setembro
• As empresas concluirão a fusão em 22 de setembro, e a nova ação MBRF3 estreará na B3 no dia 23

O mercado brasileiro de proteínas vive dias agitados. Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3) aprovaram dividendos que somam bilhões e marcam um dos últimos passos antes da fusão que dará origem à MBRF Global Foods. O anúncio trouxe otimismo para investidores e animou o pregão desta terça-feira (9), com os papéis da Marfrig subindo mais de 2% pela manhã.

A transição terminará em 22 de setembro, quando as empresas concluirão a incorporação da BRF. No dia seguinte, 23 de setembro, os investidores negociarão as ações sob o ticker MBRF3, consolidando a nova companhia na B3.

Proventos em destaque

A Marfrig aprovou dividendos de R$ 2,81 por ação, com data de corte em 18 de setembro e pagamento previsto para 30 de setembro. A partir do dia 19, os papéis da empresa serão negociados ex-dividendos.

A BRF, por sua vez, anunciou a distribuição de R$ 1,83 por ação em dividendos e mais R$ 0,25 em JCP bruto por ação, também com corte em 18 de setembro. Além disso, os valores chegam às contas dos acionistas em 29 de setembro.

Portanto, esse pacote reforça o apelo da fusão: ambos os papéis oferecem remuneração relevante em um momento de transição, beneficiando investidores que mantiverem posição até as datas definidas.

Fusão e nova fase

O último dia de negociação de BRFS3 será 22 de setembro de 2025. A relação de substituição estabelecida prevê que cada ação da BRF dará direito a 0,8521 ação da Marfrig.

Ademais, analistas enxergam o movimento como positivo, já que consolida a criação de uma gigante global de alimentos, com ganhos estimados de sinergia de bilhões de reais nos próximos anos.

No curto prazo, o mercado acompanha com atenção a precificação inicial de MBRF3. Por fim, a expectativa é que a estreia no pregão seja marcada por alta liquidez e volatilidade, reflexo da junção das bases acionárias das duas companhias.