- O dólar iniciou o dia em queda de 0,54%, cotado a R$ 5,9985, refletindo perdas globais e expectativas sobre as medidas econômicas de Trump
- Os investidores continuam atentos às decisões do presidente dos EUA, Donald Trump, e suas possíveis repercussões na economia global e nas taxas de câmbio
- O Banco Central anunciou leilão de até 15.000 contratos de swap para rolar vencimentos e controlar a volatilidade cambial
O dólar iniciou o dia com queda frente ao real, cotado abaixo dos R$ 6. No entanto, reflexo das perdas nos mercados globais e da atenção dos investidores nas recentes declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O movimento de desvalorização da moeda norte-americana ocorre enquanto analistas seguem avaliando os impactos das medidas econômicas propostas por Trump. Além das tensões no mercado financeiro global.
Cotação da moeda
Às 9h08 desta quarta-feira (22), o dólar à vista apresentava queda de 0,54%, sendo negociado a R$ 5,9985 na venda. Já o contrato futuro de dólar na B3 (referente ao primeiro vencimento) registrava baixa de 0,4%, sendo cotado a R$ 6,012. Na terça-feira (21), o dólar à vista havia encerrado a sessão em leve queda de 0,18%, a R$ 6,0313.
O desempenho da moeda americana reflete a combinação de fatores internos e externos. No cenário global, os investidores seguem cautelosos, com os mercados financeiros operando em queda.
A expectativa sobre as ações do governo dos Estados Unidos e as decisões econômicas de Trump continuam a ser monitoradas de perto, o que tem afetado o valor do dólar. Além disso, o impacto de medidas internas de estabilização da economia no Brasil também tem influenciado o movimento cambial.
Impactos externos
O Banco Central brasileiro anunciou que realizará nesta quarta-feira um leilão de até 15.000 contratos de swap cambial tradicional. Dessa forma, com o objetivo de rolar o vencimento dos contratos de março de 2025.
A expectativa é que essa ação ajude a controlar a volatilidade do mercado de câmbio. Além de mitigar os impactos de fatores externos sobre o real.
A desvalorização do dólar tem sido vista como um reflexo das perspectivas de desaceleração da economia global. Além das preocupações com as possíveis alterações nas políticas econômicas dos Estados Unidos.
O novo governo de Trump segue sendo uma incógnita para os mercados, e as especulações sobre suas ações fiscais e monetárias geram flutuações nos mercados internacionais. Dessa forma, influenciando diretamente as taxas de câmbio.
Estabilidade do real
No mercado doméstico, a confiança na estabilidade do real tem sido sustentada por medidas do Banco Central e pelo movimento gradual de recuperação da economia brasileira.
O real tem se mostrado relativamente resistente, embora com algumas oscilações de acordo com o contexto externo. A continuidade das negociações comerciais com países-chave também contribui para a movimentação cambial. Ainda, com o dólar mantendo sua tendência de baixa frente à moeda brasileira nas primeiras horas de negociação.
No mercado de turismo, a cotação do dólar também registrou variações. O preço médio de compra do dólar turismo foi de R$ 6,128, enquanto o preço de venda ficou em torno de R$ 6,308. Esses valores são mais elevados, considerando as taxas aplicadas para transações de câmbio para viagens internacionais.
O mercado
O mercado continuará a observar atentamente as decisões econômicas de Donald Trump, que têm gerado incertezas no mercado financeiro global. Além das medidas locais que podem impactar a trajetória do câmbio.
O impacto das políticas internas, como o leilão de swap cambial realizado pelo Banco Central, poderá influenciar as flutuações da moeda e manter o real relativamente estável. Ou, ainda, sujeito a novas variações conforme o cenário internacional evolui.
Por ora, o movimento de queda do dólar sugere um alívio para os investidores brasileiros. Mas, as próximas semanas serão determinantes para entender o real impacto das decisões de Trump. E, ainda, das políticas econômicas adotadas tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil.