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Dólar em queda livre? Bancos ajustam previsões com Trump no radar e valorização do real

O movimento acontece diante do cenário externo mais favorável e o fortalecimento do real

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Bancos e instituições financeiras revisaram para baixo suas projeções para o dólar em 2025. O movimento acontece diante do cenário externo mais favorável e o fortalecimento do real.

Estimativas agora variam entre R$ 5,70 e R$ 5,92, segundo dados do Boletim Focus, Banco Inter, BMG e Bradesco.

Revisões em série

O Boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central (BC), registrou a terceira redução consecutiva na estimativa para o dólar em 2025, na última semana. Agora o relatório projeta a moeda em R$ 5,92.

Essa tendência de queda também foi observada por instituições como o Banco Inter, que ajustou sua previsão de R$ 6,00 para R$ 5,90, e o Banco BMG, mantendo sua estimativa em R$ 5,70.

O Bradesco foi ainda mais otimista, projetando o dólar a R$ 5,80 no final de 2025, baseando-se na hipótese de desaceleração das economias americana e chinesa, o que teria efeitos na atividade global.

Fatores internacionais em jogo

A política econômica do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também tem influenciado o mercado cambial.

Suas ações têm gerado incerteza entre os investidores, erosionando a confiança nos ativos americanos e enfraquecendo a percepção do dólar como moeda de reserva segura.

O que esperar do dólar?

Apesar das revisões para baixo, o mercado permanece cauteloso. Fatores como a política monetária do Federal Reserve, as eleições americanas e as tensões geopolíticas continuam no radar dos investidores.

Enquanto isso, o real ganha força, e o cenário cambial brasileiro se mostra mais favorável do que muitos previam no início do ano.

Nesta terça-feira (20), o dólar registra uma leve valorização frente ao real. Por volta das 12:10, a moeda subia 0,22% a R$ 5,667.

José Chacon
José Chacon

Jornalista em formação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com passagem pela SpaceMoney. É redator no Guia do Investidor e cobre empresas, economia, investimentos e política.

Jornalista em formação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com passagem pela SpaceMoney. É redator no Guia do Investidor e cobre empresas, economia, investimentos e política.