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É hora de mexer na sua carteira de FIIs: veja as melhores recomendações

Banco vê oportunidades em fundos de recebíveis, híbridos e hedge funds com projeções atrativas de dividendos.

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E hora de comprar FIIs retomada a caminho
E hora de comprar FIIs retomada a caminho
  • O Santander adicionou KNUQ11, ALZR11 e MCRE11 à lista de recomendações de compra
  • O banco aposta em dividend yield de até 15% para os próximos 12 meses nesses fundos
  • As três classes, papel, híbrido e hedge funds, são vistas como as mais promissoras para os próximos cinco anos

O Santander divulgou na última quinta-feira (28) relatório em que adiciona três novos fundos imobiliários (FIIs) à sua lista de recomendações de compra. O banco aposta que esses veículos podem se destacar dentro do mercado nos próximos cinco anos, tanto pela diversificação quanto pela rentabilidade projetada.

As novas escolhas são o Kinea Unique HY CDI (KNUQ11), o Alianza Trust Renda Imobiliária (ALZR11) e o Mauá Capital Real Estate (MCRE11). Segundo o Santander, cada um representa um segmento com maior potencial de crescimento: fundos de papel, híbridos e hedge funds.

KNUQ11: destaque entre os fundos de papel

Na categoria de fundos de recebíveis, o Santander incluiu o KNUQ11 em sua lista por entender que o portfólio 100% alocado em CDI se beneficia diretamente dos juros elevados.

O banco também destacou a concentração da carteira no setor residencial, considerado resiliente tanto para públicos de alta renda quanto de baixa renda. Esse posicionamento garante demanda constante para finalização de obras e antecipação de recebíveis.

Segundo estimativas, o KNUQ11 pode entregar dividend yield de aproximadamente 15% nos próximos 12 meses, o que reforça o apelo da recomendação.

ALZR11: flexibilidade do fundo híbrido

No segmento híbrido, que permite combinações entre papel e tijolo, a aposta recai sobre o ALZR11. O fundo conta com portfólio diversificado, com presença em logística, renda urbana e data centers, além de um time de gestão avaliado como experiente e ativo.

Sendo assim, outro fator positivo citado pelo Santander é o guidance de rendimentos divulgado para o segundo semestre, na faixa de R$ 0,80 a R$ 0,82 por cota. Essa sinalização ajuda a aumentar a previsibilidade dos fluxos de caixa para os cotistas.

Portanto, a expectativa é de dividend yield próximo de 10% nos próximos 12 meses, dentro de um mandato que possibilita maior adaptação às mudanças de cenário econômico.

MCRE11: aposta em hedge funds

Para a classe de hedge funds, o Santander reforçou que esse é um dos segmentos mais promissores do mercado. A recomendação de compra para o MCRE11 se apoia na composição diversificada da carteira, que inclui CRIs, FIIs, imóveis e crédito estruturado.

Ademais, parte relevante das receitas vem de CRIs, o que garante fluxo recorrente de dividendos. Além disso, o fundo possui ativos passíveis de desinvestimento que podem gerar ganhos de capital adicionais, elevando os proventos futuros.

Por fim, as projeções apontam dividend yield superior a 14% nos próximos 12 meses, tornando o fundo uma alternativa de destaque dentro da categoria.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.