
- Goldman Sachs reforçou Eletrobras (ELET3) como sua principal aposta em geração de energia.
- Banco vê ganhos de eficiência e melhora no fluxo de caixa após a privatização.
- Empresa se destaca em utilities por resiliência, contratos de longo prazo e apelo ESG.
A Eletrobras (ELET3) voltou a ganhar protagonismo no radar dos investidores após o Goldman Sachs reiterar sua recomendação de compra. A estatal foi destacada como a principal escolha do banco entre as geradoras de energia, além de figurar entre as preferidas no setor de utilities.
Segundo o relatório, a companhia segue apresentando fundamentos sólidos, com expectativa de melhora no fluxo de caixa e avanços na agenda de governança. Desse modo, para o mercado, a chancela de um dos maiores bancos globais reforça a atratividade do papel em um momento de cautela na Bolsa.
Recomendação em destaque
O Goldman Sachs apontou que a Eletrobras está bem posicionada para capturar ganhos de eficiência e aumentar a geração de valor nos próximos trimestres.
Nesse sentido, a estatal, que passou por um processo de privatização em 2022, ainda colhe os frutos de uma reestruturação focada em produtividade e gestão de custos.
Além disso, de acordo com o banco, a estatal tem potencial de expandir margens e entregar resultados consistentes, mesmo diante da volatilidade no cenário macroeconômico.
Portanto, essa perspectiva coloca a companhia como “top pick” entre os pares do setor elétrico.
Contexto do setor
O setor de utilities vem sendo pressionado por juros altos e pela percepção de risco fiscal no Brasil.
Ainda assim, analistas avaliam que a Eletrobras tem maior resiliência por conta do porte e da diversificação do portfólio de geração e transmissão.
A empresa também se beneficia de contratos de longo prazo e da previsibilidade das receitas, fatores que agradam investidores em busca de segurança.
Além disso, a estatal vem acelerando iniciativas de sustentabilidade, o que reforça seu apelo entre fundos globais de energia limpa.
Impacto no mercado
Com a recomendação reforçada, a expectativa é de maior entrada de fluxo estrangeiro no papel.
Ademais, investidores institucionais tendem a seguir relatórios de casas como o Goldman Sachs, o que pode ampliar a liquidez e sustentar a valorização de ELET3.
Apesar disso, analistas alertam que riscos políticos e regulatórios ainda rondam a estatal, em especial no que diz respeito às tarifas e à intervenção governamental no setor elétrico.