Força aérea

Embraer (EMBR3) fecha venda de Super Tucano ao Panamá e anima mercado

Contrato de US$ 80 milhões fortalece divisão de Defesa e melhora margens da companhia.

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Crédito: Depositphotos
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  • Embraer confirmou a venda de quatro Super Tucano para o Panamá por US$ 80 milhões
  • O contrato é pequeno em valor, mas fortalece a divisão de Defesa da companhia
  • Analistas afirmam que o negócio ajuda a melhorar margens e reforçar a estratégia internacional

O governo brasileiro confirmou nesta sexta-feira (29) a venda de quatro aeronaves A-29 Super Tucano para o Panamá, em cerimônia realizada durante a visita do presidente panamenho ao Brasil. O contrato, avaliado em cerca de US$ 80 milhões, foi fechado com a Embraer (EMBR3).

Embora o valor seja considerado modesto diante do tamanho da companhia, analistas destacam que a operação reforça a relevância da divisão de Defesa da Embraer. O segmento tem se mostrado cada vez mais estratégico para ampliar margens e diversificar receitas.

O contrato com o Panamá

As aeronaves A-29 Super Tucano destacam-se por sua versatilidade em missões de treinamento avançado, ataque leve e vigilância aérea.

Além disso, o Panamá se junta a uma lista de mais de 15 países que já utilizam o modelo, incluindo forças aéreas da América Latina, África e Ásia.

O governo brasileiro anunciou oficialmente o acordo como parte da agenda bilateral de cooperação em defesa. Desse modo, para a Embraer a negociação confirma a competitividade internacional da empresa e amplia sua presença no segmento militar.

Avaliação do mercado

O BTG Pactual avaliou que, apesar de pequeno em montante, o contrato fortalece a tese de longo prazo da Embraer.

“A venda reforça a proposta de valor do segmento de Defesa, que contribui positivamente para as margens consolidadas da companhia”, destacou o banco em relatório.

Investidores também enxergam a notícia como um sinal de pipeline robusto para novos contratos. Portanto, analistas veem o desempenho do setor de Defesa como um dos diferenciais da Embraer em relação a concorrentes globais.

O que esperar daqui para frente

Analistas apontam que novas negociações envolvendo aeronaves militares e projetos de mobilidade aérea urbana podem ampliar ainda mais a carteira da Embraer.

Ademais, o contrato com o Panamá soma-se a outros acordos recentes que reforçam o posicionamento da companhia no mercado internacional.

Nesse sentido, especialistas afirmam que, mesmo em valores menores, contratos desse tipo têm efeito simbólico relevante.

Por fim, eles mostram a confiança de outros países na tecnologia brasileira e ajudam a Embraer a sustentar margens mais sólidas em meio a um ambiente competitivo.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.