Fôlego cripto

Empresa bilionária volta às compras e aposta pesado no Bitcoin

Companhia de Michael Saylor amplia posição e reacende o debate sobre tesouraria em cripto.

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  • A Strategy comprou 430 bitcoins por cerca de US$ 51,4 milhões e manteve a estratégia de longo prazo
  • O estoque chegou a 629.376 moedas com custo médio de US$ 73.320 e ganho relevante sobre a cotação recente
  • O movimento reaquece a tese de tesouraria em cripto mas mantém a volatilidade no centro das decisões

A Strategy, antiga MicroStrategy, informou nesta segunda-feira (18) a compra de mais 430 bitcoins. A operação somou cerca de US$ 51,4 milhões, com preço médio próximo de US$ 119.666 por moeda.

O movimento reforça a liderança corporativa da companhia no ativo digital. Segundo Michael Saylor, o portfólio rendeu 25,1% no acumulado de 2025, apoiado pela valorização do Bitcoin.

A nova tacada

O anúncio saiu no X, perfil oficial de Saylor, e seguiu a tese de longo prazo da empresa. A estratégia trata o Bitcoin como reserva de valor e como eixo da tesouraria.

Além disso, a compra ocorreu em um ambiente ainda volátil. Mesmo assim, a direção avalia que a relação risco-retorno segue favorável no horizonte plurianual.

Porém, a gestão reconhece que o curto prazo pode oscilar. Assim, a companhia mantém disciplina de caixa e periodicidade nas aquisições.

Os números acumulados

Até 17 de agosto, a Strategy detinha 629.376 bitcoins. O custo médio ficou em US$ 73.320 por unidade, com investimento total próximo de US$ 46,15 bilhões.

Com isso, o estoque carrega ganho expressivo em relação às cotações recentes. A empresa sustenta que o preço médio reduz o risco de timing.

Ainda segundo Saylor, a performance consolidada valida a leitura do “ouro digital”. Desse modo, a política de compras regulares permanece.

Impacto e leitura do mercado

O movimento reacende a discussão sobre tesouraria cripto entre grandes corporações. Nesse contexto, CFOs avaliam diversificação e proteção contra inflação.

Por outro lado, a volatilidade segue no radar de investidores institucionais. Portanto, gestão de risco e liquidez continuam centrais.

Por fim, a nova rodada tende a influenciar sentimento e fluxo. Assim, analistas monitoram demanda, taxas e macro global.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.