
- Petrobras assinou contrato de R$ 2,3 bilhões com a Elea Digital.
- Acordo terá duração de 17 anos e envolve hospedagem de aplicações críticas.
- Movimento reforça a estratégia de digitalização da estatal e consolida a Elea no setor de datacenters.
A Petrobras (PETR4) assinou um contrato avaliado em R$ 2,3 bilhões com a Elea Digital para serviços de datacenter. O acordo inclui hospedagem de aplicações críticas e infraestrutura de computação de alto desempenho.
O contrato tem prazo de 17 anos e representa uma das maiores iniciativas recentes da estatal na área de tecnologia, reforçando sua estratégia de digitalização e segurança operacional.
Contrato bilionário em foco
O acordo prevê o uso de datacenter colocation da Elea, permitindo à Petrobras hospedar equipamentos estratégicos e fortalecer a confiabilidade de sistemas internos.
A estatal deve ampliar a capacidade de processamento, com ganhos em automação, monitoramento e análise de dados.
Assim, a Elea destacou, em fato relevante, que este é o maior contrato de sua história e consolida sua posição como fornecedora crítica para grandes corporações.
Desse modo, a companhia já opera unidades em diferentes capitais brasileiras e agora reforça sua presença no setor energético.
Impactos para a Petrobras
Para a Petrobras, a parceria deve reduzir riscos operacionais e melhorar a gestão de ativos digitais.
A expectativa é de ganhos em eficiência no controle de processos industriais e maior segurança para dados estratégicos.
Além disso, fontes do mercado lembram que, em setembro, a Elea havia negado publicamente vitória na licitação.
Portanto, a confirmação agora reforça a relevância do movimento e amplia a confiança de investidores sobre a digitalização da estatal.
Perspectivas do setor
O contrato insere a Petrobras em um cenário de forte demanda por infraestrutura digital, que tem atraído grandes aportes no Brasil.
Ademais, a Elea, por sua vez, ganha escala para competir em um mercado caracterizado pela entrada de gigantes estrangeiras de tecnologia.
Por fim, analistas avaliam que a parceria pode abrir espaço para novos contratos semelhantes em setores estratégicos, como energia, telecomunicações e serviços financeiros.