
- Ibovespa recuou 0,59%, em ajuste técnico e cautela antes de dados de inflação
- Vale e Petrobras avançaram, enquanto bancos e frigoríficos puxaram quedas
- Azul disparou mais de 30% com short squeeze, liderando ganhos do pregão
O Ibovespa encerrou a segunda-feira (8) em queda de 0,59%, aos 141.791,58 pontos, após uma sequência de recordes na semana anterior. O movimento refletiu um mix de correção técnica e cautela antes da divulgação dos dados de inflação no Brasil, marcada para quarta-feira, e nos Estados Unidos, prevista para quinta-feira.
O dólar subiu 0,07%, a R$ 5,417, após três sessões consecutivas de baixa. Os juros futuros também avançaram em toda a curva, acompanhando a expectativa pelos indicadores de preços.
Política no radar
O pregão ocorreu no dia seguinte ao 7 de Setembro, marcado por manifestações e repercussões políticas.
Além disso, o clima eleitoral e as críticas entre ministros do STF e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro reforçaram a percepção de instabilidade.
No campo internacional, o presidente Lula participou de reunião virtual do Brics e criticou práticas comerciais que classificou como “chantagem”.
Destaques da Bolsa
Entre as ações de peso, Vale (VALE3) subiu 0,25% e Petrobras (PETR4) avançou 0,39%, acompanhando a alta do petróleo. Já os bancos recuaram em bloco, com Banco do Brasil (BBAS3) em baixa de 0,95%.
Ademais, o setor de frigoríficos também registrou forte correção: BRF (BRFS3) caiu 4,35% e Marfrig (MRFG3) recuou 3,48%, em meio às incertezas sobre a integração das companhias. Entre as siderúrgicas, Usiminas (USIM5) ganhou 1,77% após revisão de recomendação de banco.
No varejo, Lojas Renner (LREN3) e Magazine Luiza (MGLU3) recuaram 2,94% e 3,88%, respectivamente. Por fim, o grande destaque positivo do dia foi Azul (AZUL4), que disparou 31,3% em movimento de short squeeze, puxando também Gol (GOLL4), em alta de 17,16%.