- Vale se recupera, mas Petrobras e bancos pressionam o índice
- Casas Bahia dispara novamente com forte alta
- Empresas divulgam balanços e influenciam oscilações no mercado
O Ibovespa voltou a cair nesta terça-feira (12), refletindo o mau humor dos mercados internacionais. O principal índice da Bolsa brasileira recuou 0,81%, encerrando o pregão aos 123.507,35 pontos, o que representa uma perda de 1.012,03 pontos. Durante o dia, a queda chegou a superar 1,4%, mas uma leve recuperação evitou um recuo ainda maior.
Vale sustenta parte do índice, enquanto Petrobras e bancos pesam
A leve melhora do Ibovespa nos momentos finais do pregão teve influência direta da mineradora Vale (VALE3), que conseguiu reverter a queda inicial de 1% e fechou com alta de 0,83%, impulsionada pela valorização do minério de ferro no mercado internacional.
Por outro lado, Petrobras (PETR4) caiu 1,50%, mesmo com a valorização do petróleo no exterior. Os bancos também contribuíram para a pressão negativa, com destaque para Banco do Brasil (BBAS3), que recuou 0,89%. Outras quedas expressivas vieram da Embraer (EMBR3), que perdeu 1,39%, e do setor de frigoríficos, com BRF (BRFS3) registrando baixa de 2,07%.
Casas Bahia dispara novamente e chama atenção do mercado
Enquanto o Ibovespa recuava, o papel da Casas Bahia (BAHI3) registrou uma alta expressiva de 10,87%, acumulando um avanço de mais de 96% nos primeiros cinco pregões de março. O movimento tem sido associado a um “short squeeze”, fenômeno em que investidores que apostaram na queda da ação são forçados a recomprá-la, elevando ainda mais os preços. Analistas alertam para os riscos e recomendam cautela com o ativo.
Outras varejistas também ajudaram a reduzir as perdas do índice, com destaque para Magazine Luiza (MGLU3), que avançou 0,61%.
Balanços trimestrais impactam ações no pregão
No campo dos balanços, a Rede D’Or (RDOR3) amargou uma queda de 3,00% após divulgar seus resultados do quarto trimestre de 2024. Já a Pague Menos (PGMN3) teve um tombo ainda mais expressivo, caindo 9,68%, também refletindo seus números trimestrais.
Destaques do pregão
- Ação mais negociada: Petrobras (PETR4)
- Maior alta: AMOB3
- Maior baixa: POMO4
O mercado segue atento ao cenário externo e às perspectivas econômicas para os próximos dias. A volatilidade deve continuar, especialmente com novos dados econômicos globais no radar dos investidores.
Confira abaixo os resultados das principais ações: