Economia forte

Fed adota cautela e ajusta previsão para juros com economia mais forte

Fed adota postura cautelosa em relação aos cortes na taxa de juros, aponta Jerome Powell

Foto/Reprodução: Federal Reserve
Foto/Reprodução: Federal Reserve | Foto/Reprodução: Federal Reserve

O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, afirmou nesta quarta-feira (4) que a economia dos Estados Unidos tem mostrado um desempenho superior às expectativas, permitindo uma abordagem mais cuidadosa em futuros cortes na taxa de juros. A declaração foi feita após a divulgação do Livro Bege, relatório que avalia a situação econômica do país.

Powell destacou que, apesar da inflação ter permanecido um pouco mais alta do que o esperado, o crescimento econômico mais robusto oferece ao Fed a flexibilidade necessária para ajustar as taxas de juros de maneira mais gradual.

“A economia está mais forte do que esperávamos em setembro, embora a inflação também tenha se mostrado ligeiramente mais alta do que projetado”.

disse o presidente do Fed.

Inflação em queda gradual e busca pela neutralidade

De acordo com Powell, a inflação continua sua trajetória de queda gradual, com o objetivo do Fed de atingir a taxa de juros neutra. Essa meta visa equilibrar a necessidade de estimular a economia sem agravar a alta dos preços. “Estamos em um bom caminho, mas podemos ser mais cautelosos ao buscar a neutralidade”, afirmou Powell.

O Livro Bege do Fed corroborou essa visão, mostrando um crescimento moderado dos preços em todos os distritos do país. Apesar disso, os analistas do banco central projetam que a inflação seguirá em um ritmo controlado, com estabilidade no cenário econômico.

Desempenho econômico e perspectivas otimistas

O relatório também aponta que a atividade econômica nos Estados Unidos teve leve crescimento, com boas expectativas para os próximos meses. O mercado de trabalho se manteve estável, com aumento modesto nos salários e o nível de emprego em trajetória estável.

Em um cenário de maior resiliência econômica, o Federal Reserve continua a buscar o equilíbrio entre controlar a inflação e preservar o crescimento, com uma estratégia gradual de ajustes nas taxas de juros.