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Google injeta bilhões em data centers nos EUA enquanto Buffett dobra aposta no Japão

Gigante da tecnologia amplia infraestrutura de nuvem e IA, enquanto Berkshire Hathaway reforça confiança nas tradicionais trading houses japonesas.

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  • Google investirá US$ 9 bilhões até 2026 em data centers na Virgínia para fortalecer IA e nuvem
  • Buffett ampliou participação na Mitsubishi e Mitsui, reforçando aposta no Japão
  • Estratégias distintas refletem visão de longo prazo em tecnologia e ativos tradicionais

O Google e Warren Buffett anunciaram movimentos estratégicos de peso em mercados distintos, mas com o mesmo foco: reforçar posições de longo prazo em setores considerados cruciais para o futuro.

De um lado, a big tech vai investir US$ 9 bilhões até 2026 em data centers no estado da Virgínia, consolidando os Estados Unidos como epicentro de sua infraestrutura de nuvem e inteligência artificial. Do outro, a Berkshire Hathaway aumentou participação em conglomerados japoneses, renovando a aposta em empresas tradicionais que seguem entregando valor.

Google amplia aposta em IA e nuvem

O investimento de US$ 9 bilhões é parte da estratégia global do Google para fortalecer sua rede de data centers, base essencial para suportar a crescente demanda por inteligência artificial generativa e serviços de nuvem.

A Virgínia já é um dos maiores polos de data centers do mundo, concentrando boa parte do tráfego digital dos EUA. A escolha do estado reforça a importância da região no ecossistema tecnológico global.

Desse modo, a companhia busca atender clientes corporativos e competir de forma mais agressiva com Amazon Web Services (AWS) e Microsoft Azure, que também anunciaram aportes bilionários no setor.

Buffett dobra aposta no Japão

Enquanto o Google aposta na infraestrutura digital, Warren Buffett reforça sua confiança em ativos tradicionais. A Berkshire Hathaway ampliou as participações em Mitsubishi e Mitsui, duas das maiores trading houses japonesas.

Ademais, essas empresas são conhecidas por sua diversificação em setores que vão de energia a alimentos, oferecendo estabilidade em meio às incertezas do mercado global.

Portanto, o movimento de Buffett é visto como um endosso ao modelo japonês de conglomerados, que vêm registrando ganhos consistentes em suas ações e atraindo investidores internacionais.

Estratégias de longo prazo

Embora diferentes em natureza, as apostas do Google e de Buffett refletem a mesma lógica: preparar-se para um futuro em que tecnologia e diversificação serão determinantes para a criação de valor.

De um lado, a infraestrutura digital é considerada o “petróleo do século XXI”, essencial para o funcionamento de serviços de IA. Do outro, as trading houses japonesas oferecem segurança, fluxo de caixa robusto e exposição a setores estratégicos.

Por fim, investidores acompanham de perto os dois movimentos como sinais de confiança em áreas distintas da economia global, mas igualmente relevantes.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.