
- Ibovespa sobe puxado pelo setor financeiro, apesar da queda de VALE3
- Exterior positivo sustenta o apetite por risco no mercado local
- Dólar em queda e DIs mistos reforçam tom de cautela moderada
O Ibovespa sobe 0,34%, alcançando 159.157 pontos, em um início de sessão marcado por movimentos modestos, porém firmes, entre as principais ações do índice. O avanço ocorre em meio ao clima externo ligeiramente otimista e a um dólar em queda, dando fôlego ao mercado local.
Mesmo com o índice em alta, o comportamento das blue chips se divide. VALE3 recua 0,18%, enquanto PETR4 sobe 0,13%, refletindo leituras distintas do cenário global de commodities e do petróleo.
Ações divergem e bancos sustentam o índice
O desempenho das empresas de mineração e petróleo mostra direções opostas nesta manhã. VALE3 opera em leve queda, pressionada pelo movimento mais cauteloso das commodities metálicas. Ao mesmo tempo, PETR4 registra leve alta, apoiada no avanço do petróleo no exterior.
Além disso, o setor financeiro reforça o lado positivo do índice. ITUB4 sobe 0,44%, SANB11 avança 0,38%, BBAS3 cresce 0,32% e BBDC4 lidera o grupo com alta de 0,65%. Esses movimentos fortalecem o Ibovespa e reduzem a influência negativa de outros setores.

Esse conjunto mantém o índice no campo positivo, ainda que com intensidade limitada pelo desempenho fraco de parte das blue chips.
Exterior mantém ritmo moderado
O ambiente internacional segue estável e contribui para a sustentação do mercado local.
O Dow Jones Futuro avança 0,05%, enquanto o S&P 500 Futuro sobe 0,22%. Já a Nasdaq Futuro apresenta ganho de 0,34%, indicando apetite por risco nos setores de tecnologia e consumo.
Esse movimento se reflete no sentimento dos investidores brasileiros, que observam o exterior com atenção após sinais de desaceleração moderada na economia dos Estados Unidos.
Com isso, o fluxo de capitais segue equilibrado e limita oscilações bruscas no início do pregão brasileiro.
Dólar cai e DIs ficam mistos
O dólar comercial recua para R$ 5,35, em linha com o cenário global mais leve e com ajustes internos do câmbio. Esse movimento dá algum alívio aos setores dependentes de importação e sinaliza maior estabilidade.
Enquanto isso, os juros futuros (DIs) operam de forma mista, refletindo expectativas divididas sobre o ritmo de cortes da Selic nos próximos encontros do Banco Central.
Essa combinação gera um ambiente de cautela, mas não impede o avanço do Ibovespa, que se mantém amparado pelo desempenho dos bancos e pela leve alta nos mercados internacionais.