Ativos mistos

Ibovespa abre em leve alta com volatilidade nos setores

Ibovespa inicia pregão com leve valorização, enquanto dólar cai e juros futuros operam de forma mista.

Ibovespa abre em leve alta com volatilidade nos setores
  • Frigoríficos e bancos apresentam desempenho misto no início do pregão
  • Petrobras registra queda nas ações, enquanto preços de combustíveis se aproximam da paridade internacional
  • Confiança do consumidor recua ao menor nível desde agosto de 2022

O mercado financeiro iniciou a segunda-feira com leve valorização no índice Ibovespa, que registrou alta de 0,02%, alcançando 127.157,96 pontos após a abertura dos leilões. A sessão começou marcada pela volatilidade dos setores de frigoríficos e bancos, enquanto o dólar comercial apresentou queda em relação ao real.

Entre os frigoríficos, as ações da Minerva (BEEF3) subiram 0,66%, seguidas pela BRF (BRFS3), que avançou 0,42%. Por outro lado, os papéis da JBS (JBSS3) caíram 0,22%, enquanto a Marfrig (MRFG3) permaneceu estável.

No setor bancário, o Banco do Brasil (BBAS3) registrou alta de 0,32%, o Itaú Unibanco (ITUB4) avançou 0,28%, e o Santander Brasil (SANB11) subiu 0,04%. Já o Bradesco (BBDC4) apresentou leve recuo de 0,25%.

A petrolífera Petrobras (PETR3; PETR4) iniciou o pregão com quedas de 0,24% e 0,34%, respectivamente. A Vale (VALE3) também abriu em baixa, com recuo de 0,31%, sendo negociada a R$ 57,98. Enquanto isso, a B3 (B3SA3) registrou leve alta de 0,09%, sendo cotada a R$ 11,23. No setor de saúde, a Hapvida (HAPV3) caiu 0,42%, negociada a R$ 2,35.

Dólar cai e juros futuros operam de forma mista

O dólar comercial registrou queda nesta manhã, sendo negociado a R$ 5,70. O Banco Central divulgou a primeira parcial da PTAX, com a taxa de compra em R$ 5,7115 e a de venda em R$ 5,7121.

Já os juros futuros apresentaram comportamento misto, refletindo a cautela dos investidores em relação ao cenário econômico nacional e internacional.

Preços dos combustíveis e a paridade internacional

A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) destacou que os preços dos combustíveis no Brasil reduziram a defasagem em relação à paridade internacional.

O Diesel A S10 apresentou queda de 4%, ou R$ 0,14, em relação à média nacional, enquanto a Gasolina A manteve estabilidade, com variação de apenas -R$ 0,01.

A Petrobras não realiza reajustes nos preços da gasolina há 230 dias, enquanto o último aumento no preço do diesel ocorreu há 24 dias. Essa estabilidade nos preços tem contribuído para a diminuição da defasagem, proporcionando maior equilíbrio ao mercado interno.

Confiança do consumidor recua

O índice de confiança do consumidor brasileiro, divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou queda em fevereiro, atingindo o menor nível desde agosto de 2022. Esse recuo reflete a preocupação das famílias em relação ao cenário econômico, com destaque para a alta da inflação e o impacto no poder de compra.

Os investidores seguem atentos às projeções do Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, que apontou aumento nas expectativas de inflação para 2025 e 2026. Além disso, o mercado acompanha as oscilações do dólar e dos juros futuros, que podem influenciar o desempenho das empresas listadas na B3 ao longo da semana.

Confira os principais ativos e seus respectivos resultados no pregão desta segunda-feira (24):


Rocha Schwartz
Paola Rocha Schwartz
Estudante de Jornalismo, apaixonada por redação e escrita! Tenho experiência na área educacional (alfabetização e letramento) e na área comercial/administrativ