Ibovespa avança com destaque para Vale, dólar recua e juros oscilam

• Ibovespa sobe para 126,6 mil pontos, impulsionado por ações de Vale, Petrobras e bancos
• Vendas no varejo do Brasil recuam 0,1% em janeiro, conforme dados do IBGE
• Eletrobras e frigoríficos apresentam variações modestas no início do pregão

O Ibovespa segue em alta nesta sexta-feira, alcançando 126,6 mil pontos, impulsionado por fortes desempenhos de ações de grandes empresas, como Vale (VALE3), Petrobras (PETR4) e grandes bancos. Em contrapartida, o dólar comercial cai para R$ 5,75, enquanto os juros futuros operam de forma mista.

No entanto, o cenário econômico apresenta alguns desafios, como a retração de 0,1% nas vendas no varejo em janeiro, conforme divulgou o IBGE. Além disso, Eletrobras (ELET3 e ELET6) e frigoríficos apresentam variações modestas após uma semana de bons ganhos.

Vale, Petrobras e grandes bancos impulsionam o índice

O Índice Bovespa, principal indicador da Bolsa de Valores brasileira, iniciou o pregão com um sólido ganho de 0,78%, alcançando os 126.617,70 pontos. A maior parte da alta foi impulsionada pelas ações da Vale (VALE3), que subiram 1%, além dos ganhos de 0,43% para Petrobras (PETR3) e 0,32% para Petrobras (PETR4). Esses desempenhos são refletidos em uma recuperação das commodities e do setor de energia, que continuam a atrair investidores no Brasil e no exterior.

Além disso, os grandes bancos também se destacam, com as ações do Banco do Brasil (BBAS3) avançando 0,55%, Bradesco (BBDC4) ganhando 1,12%, Itaú Unibanco (ITUB4) subindo 0,66% e Santander (SANB11) registrando um crescimento de 0,87%. A alta do setor financeiro é um reflexo da expectativa de estabilidade econômica e do potencial de crescimento dos bancos no cenário atual.

Vendas no varejo recuam

Por outro lado, o Brasil enfrentou uma leve desaceleração no consumo, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a queda de 0,1% nas vendas do varejo no mês de janeiro. Embora o desempenho tenha sido modesto, o recuo ainda reflete um cenário de consumo fraco, com desafios econômicos persistentes e a alta inflação impactando o poder de compra das famílias.