Índice com positivas

Ibovespa avança e dólar recua com otimismo do mercado

Ibovespa avança aos 131,8 mil pontos impulsionado por ações de bancos, varejistas e mineradoras.

Ibovespa avança e dólar recua com otimismo do mercado
  • Ibovespa avança aos 131,8 mil pontos impulsionado por ações de bancos, varejistas e mineradoras
  • Dólar recua e é negociado a R$ 5,73, refletindo expectativas do mercado
  • Ata do Copom reforça possível elevação da Selic devido a incertezas no cenário internacional

O Ibovespa opera em alta na manhã desta terça-feira (25), impulsionado pelo desempenho positivo de grandes empresas como Vale (VALE3), Petrobras (PETR4) e bancos. O principal índice da Bolsa brasileira registra avanço de 0,38%, alcançando 131.822 pontos, refletindo um dia de otimismo entre os investidores.

Paralelamente, o dólar comercial apresenta leve queda, sendo negociado a R$ 5,73, uma desvalorização de 0,11% em relação ao fechamento anterior.

O recuo da moeda norte-americana ocorre em meio à divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que reforçou a possibilidade de ajustes na taxa Selic diante das incertezas externas.

Movimentação das ações

O otimismo do mercado impulsiona setores estratégicos na Bolsa:

  • Varejistas registram forte valorização: Americanas (AMER3) sobe 8,93%, Magazine Luiza (MGLU3) avança 5,48% e C&A (CEAB3) cresce 2,13%.
  • Bancos também operam em alta: Itaú (ITUB4) sobe 0,53%, Bradesco (BBDC4) avança 0,55% e Banco do Brasil (BBAS3) apresenta leve alta de 0,04%.
  • Petrobras inicia o pregão em alta, mas reverte movimento: as ações PETR3 e PETR4, que começaram o dia com ganhos de 0,25% e 0,30%, respectivamente, passaram a operar em queda de 0,30% e 0,27%.
  • Vale (VALE3) mantém trajetória positiva, subindo 0,35%, impulsionada pela recuperação no preço do minério de ferro no mercado internacional.

Influência da Ata do Copom

A divulgação da ata da última reunião do Copom reforçou as preocupações do mercado quanto ao futuro da taxa Selic. O documento, no entanto, destacou que a instabilidade global pode exigir um aumento dos juros para conter pressões inflacionárias.

A possibilidade de elevação da Selic para 14,25% traz impactos diretos para setores como o varejo e a construção civil, que dependem de crédito mais barato para expandir seus negócios.

Confiança do consumidor e impacto no mercado

A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou que o Índice de Confiança do Consumidor registrou alta em março, após três meses consecutivos de quedas. O resultado foi bem recebido pelo mercado, uma vez que o aumento da confiança pode impulsionar o consumo e, consequentemente, beneficiar empresas do setor de varejo.

Perspectivas para o dia

O mercado segue atento a novos desdobramentos da política monetária dos Estados Unidos e a possíveis declarações de membros do governo brasileiro.

A expectativa é de que o Ibovespa continue em alta ao longo do dia, dessa forma, sustentado pelo desempenho das commodities e do setor bancário.

Enquanto isso, o dólar pode manter sua tendência de queda, caso o fluxo de capital estrangeiro para o Brasil permaneça positivo. O cenário segue volátil, com investidores aguardando dados econômicos que possam influenciar as próximas decisões do Banco Central.

Confira abaixo os resultados das principais ações:

Rocha Schwartz
Paola Rocha Schwartz
Estudante de Jornalismo, apaixonada por redação e escrita! Tenho experiência na área educacional (alfabetização e letramento) e na área comercial/administrativ