- Ibovespa em queda: Índice recua 0,95% com pressão externa e bancos em baixa
- Dólar sobe: Moeda fecha a R$ 5,726 com aversão ao risco
- Varejo desaba: Lojas Renner cai 3,63% e GPA recua 7,17%
O Ibovespa encerrou esta quarta-feira (19) com queda de 0,95%, aos 127.308,80 pontos, uma baixa de 1.222,91 pontos em relação à abertura.
O desempenho reflete a preocupação do mercado com a possível nova rodada de tarifas comerciais que o governo dos Estados Unidos, sob Donald Trump, pretende impor a automóveis, medicamentos e chips.
O cenário internacional já estava pressionado devido à guerra na Ucrânia, que se aproxima do terceiro ano. O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky pediu “mais verdade” aos Estados Unidos, enquanto o presidente russo Vladimir Putin voltou a cobrar posicionamento da Europa. Assim, o que impactou os principais índices do continente europeu.
No mercado de câmbio, o dólar comercial subiu 0,66%, encerrando o dia cotado a R$ 5,726, refletindo o aumento da aversão ao risco. Os juros futuros (DIs) também registraram alta em toda a curva, influenciados pelo cenário externo incerto.
Varejo desaba
As ações do setor financeiro foram os principais destaques negativos do dia. O Itaú Unibanco (ITUB4) registrou a queda mais moderada, com -0,99%, enquanto o Bradesco (BBDC4) recuou 1,80%.
O Banco do Brasil (BBAS3) teve o pior desempenho, com baixa de 2,51%, pressionado pela expectativa de divulgação do balanço do quarto trimestre de 2024 (4T24).
O setor de varejo enfrentou uma sessão ainda mais desafiadora. A Lojas Renner (LREN3) desvalorizou 3,63%, o Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) caiu 7,17% e o Carrefour (CRFB3) recuou 2,00%. Analistas seguem avaliando os resultados trimestrais de GPA e Carrefour para identificar qual empresa apresentou melhor desempenho no 4T24.
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Índice em queda
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Operando em alta
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Petrobras e Vale oscilam antes dos balanços
A Petrobras (PETR4) teve um dia de oscilações, mas encerrou com alta leve de 0,21%, beneficiada pelos ganhos no preço internacional do petróleo.
Por outro lado, a Vale (VALE3) fechou em queda de 0,13%, a R$ 55,68, após operar em baixa de até 1% ao longo do pregão. A expectativa pelo balanço da mineradora, divulgado após o fechamento, influenciou o desempenho da ação.
Entre os ganhos do dia, o destaque foi a Usiminas (USIM5), que subiu 0,50%. A valorização ocorreu após um banco elevar a recomendação da ação para compra. Dessa forma, indicando uma mudança positiva nas perspectivas da empresa.
Resumo do fechamento
- Ibovespa: -0,95%, aos 127.308,80 pontos
- Máxima do dia: 128.528,28 pontos
- Mínima do dia: 127.028,24 pontos
- Volume negociado: R$ 20,20 bilhões
- Dólar comercial: +0,66%, a R$ 5,726
Maiores destaques do dia no Ibovespa
- Ação mais negociada: Petrobras (PETR4)
- Maior alta: Carrefour (CRFB3), +2,00%
- Maior queda: CVC (CVCB3), -7,17%
- Setor financeiro em baixa: BBDC4 (-1,80%), BBAS3 (-2,51%), ITUB4 (-0,99%)
O mercado segue atento aos desdobramentos das tarifas comerciais nos Estados Unidos e aos impactos da guerra na Ucrânia.
Nos próximos pregões, os investidores também estarão de olho nos balanços de grandes empresas brasileiras. Contudo, que podem influenciar o desempenho da bolsa.
Confira abaixo as principais ações e resultados desta quarta-feira (19):
