- O índice futuro opera aos 131,6 mil pontos, refletindo a cautela do mercado diante da expectativa de mudanças na política monetária
- O dólar sobe a R$ 5,70, enquanto os juros futuros avançam com a expectativa de redução da Selic no final de 2025
- Hapvida (HAPV3) registra alta de 4,80% antes de ter suas negociações suspensas, enquanto siderúrgicas e petroleiras apresentam movimentações mistas
O mercado financeiro brasileiro viveu mais uma sessão de volatilidade nesta terça-feira (18), com o Ibovespa futuro operando em baixa, o dólar comercial subindo e os juros futuros avançando.
Enquanto investidores ajustam suas projeções para o futuro da Selic, diversos papéis importantes da bolsa mostraram movimentações mistas. Entre os destaques da manhã, figuraram as ações da Hapvida (HAPV3), que abriram com alta de 4,80% e tiveram suas negociações suspensas devido a um fato relevante, e a movimentação das siderúrgicas e petroleiras, que também se destacaram na abertura do pregão.
Ibovespa futuro e o dólar
O Ibovespa futuro registrava uma leve queda, operando aos 131,6 mil pontos, refletindo a cautela do mercado diante de ajustes nas expectativas econômicas e a falta de sinais claros sobre a política monetária futura.
O índice de referência da bolsa brasileira segue sem muita força, sendo negociado por volta dos 131 mil pontos, enquanto investidores monitoram os dados econômicos que podem afetar as projeções para os juros e a economia local.
No mercado cambial, o dólar comercial subia 0,23%, sendo negociado a R$ 5,70, reagindo a movimentos globais e à expectativa sobre a inflação nos EUA. A moeda americana continua mostrando resistência, refletindo as incertezas sobre a política monetária do Federal Reserve e a relação econômica entre os EUA e o Brasil.
Juros futuros e expectativas para a Selic
A pesquisa da XP Investimentos revelou que gestores de fundos estão reduzindo suas projeções para a Selic ao final de 2025, um reflexo das recentes sinalizações de que o Banco Central pode ter menos espaço para manter os juros em níveis elevados por muito mais tempo. Essa redução nas expectativas de taxa de juros impacta diretamente as projeções de inflação e a dinâmica de investimento no Brasil.
Com a expectativa de um eventual corte nas taxas de juros mais tarde no próximo ano, o mercado de juros futuros registrou avanços, com os contratos de curto e médio prazos mostrando um movimento de alta.
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Os investidores já começam a posicionar-se em função da possibilidade de uma política monetária mais flexível nos próximos meses, caso a inflação permaneça sob controle.
Movimentos de ações
O dia foi marcado por movimentos interessantes nas ações de algumas das maiores empresas listadas na bolsa brasileira. A Hapvida (HAPV3), que abriu com uma alta de 4,80%, teve suas negociações suspensas após a divulgação de um fato relevante. Este tipo de movimentação pode indicar notícias significativas sobre a companhia, como fusões, aquisições ou resultados inesperados.
As siderúrgicas, por sua vez, começaram o pregão de forma mista. Enquanto as ações de GGBR4 e GOAU4 apresentavam ganhos modestos, CSNA3 teve uma leve queda de 0,50%, refletindo uma possível pressão no setor.
As ações de Petrobras, por outro lado, abriram com ganhos mais consistentes, com PETR3 e PETR4 subindo 0,43% e 0,44%, respectivamente. Assim, impulsionadas por expectativas positivas sobre o setor de energia.
Embraer (EMBR3) também começou o dia com alta, de 0,57%, a R$ 77,85, refletindo um possível otimismo no mercado de aviação. Já o papel da B3 (B3SA3) abriu o pregão em baixa de 0,24%, a R$ 12,39. Contudo, o que pode sinalizar uma pressão sobre as ações da própria bolsa brasileira.
O que esperar para o restante do dia?
A expectativa para o restante da sessão é de mais volatilidade, com investidores atentos a novos dados econômicos e informações sobre o andamento das negociações políticas e comerciais que podem afetar o mercado.
Com o cenário de juros futuros mais elevados e o dólar em alta, o Ibovespa pode continuar sendo pressionado. Enquanto, o mercado se ajusta às mudanças nas expectativas para a Selic e a inflação.
