O Ibovespa registrou sua terceira alta consecutiva nesta quinta-feira (27), avançando 0,47% e fechando aos 133.148,75 pontos. Esse é o maior nível desde 2 de outubro de 2024, quando o índice havia encerrado o pregão com 133.514,94 pontos. O movimento positivo da Bolsa brasileira foi impulsionado pelo desempenho das commodities e por uma recuperação no setor varejista.
Enquanto a Bolsa avançava, o dólar comercial teve um dia volátil, mas manteve tendência de alta e encerrou com valorização de 0,34%, cotado a R$ 5,752. Esse foi o segundo pregão consecutivo de valorização da moeda norte-americana. Já os juros futuros (DIs) recuaram ao longo de toda a curva, embora ainda permaneçam em patamares elevados, próximos a 15%.
Vale sobe e Itaúsa lidera negociações
Entre as ações mais relevantes do dia, a Vale (VALE3) avançou 0,80%, impulsionada pela valorização do minério de ferro na China. O petróleo também sustentou alta, levando Petrobras (PETR4) a um ganho de 0,75%.
No setor bancário, os papéis tiveram um desempenho misto. O Itaú Unibanco (ITUB4) subiu 0,12%, enquanto o Bradesco (BBDC4) recuou 0,38%. Já a Itaúsa (ITSA4) chamou atenção ao ser, pelo segundo dia consecutivo, a ação mais negociada do pregão. O movimento foi impulsionado por uma recomendação positiva de uma casa de investimentos, que destacou o potencial da holding com o fim da ineficiência tributária. Com isso, ITSA4 subiu 0,83%.
Setor varejista tem contrastes
O setor varejista também foi destaque, com o Magazine Luiza (MGLU3) disparando 3,62% e acumulando alta de mais de 52% apenas em março. Fora do Ibovespa, as ações da Casas Bahia (BHIA3), que vinham em forte valorização nos últimos dias, corrigiram e caíram 3,19%. Ainda assim, os papéis da empresa registram uma impressionante alta de mais de 260% no mês.
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Por outro lado, a Americanas (AMER3) viveu um dia dramático. Após divulgar resultados decepcionantes do quarto trimestre de 2024, a varejista viu suas ações despencarem 25,97%, liderando as quedas do pregão.
Outros destaques do dia
- Embraer (EMBR3) cai pelo quarto pregão consecutivo: a fabricante de aeronaves recuou 1,46%, apesar de ter fechado um acordo bilionário de venda para o Japão, impulsionado pela visita do presidente Lula ao país.
- JBS (JBSS3) lidera as altas do Ibovespa: com ganhos expressivos, a ação foi a maior valorização do dia.
- Marcopolo (POMO4) tem a pior performance: os papéis da companhia fecharam como a maior baixa da sessão.
O mercado segue atento aos próximos passos da política monetária no Brasil e nos Estados Unidos, bem como aos desdobramentos da economia global. O desempenho das commodities e os fluxos estrangeiros serão determinantes para o comportamento da Bolsa nos próximos dias.
Confira os resultados das principais ações:
