Índice instável

Ibovespa recua com Vale e Petrobras no vermelho, enquanto JBS e IFIX surpreendem

Mercado opera em terreno negativo com quedas em Vale, Petrobras e Eletrobras, enquanto frigoríficos e fundos sustentam ganhos parciais.

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Ibovespa recua com Vale e Petrobras no vermelho, enquanto JBS e IFIX surpreendem
  • O principal índice da B3 caiu 0,71% pela manhã, aos 128.725 pontos, pressionado por ações de grandes empresas como Vale e Petrobras
  • O IFIX avançou 0,25%, atingindo nova máxima do dia aos 3.341 pontos, com investidores buscando alternativas mais estáveis
  • Ações de empresas do setor de proteína animal, como JBS e Marfrig, abriram em alta, contrariando a tendência negativa do mercado

O Ibovespa iniciou a sessão desta terça-feira (22) com instabilidade e recuou ao longo da manhã, pressionado por perdas em ações de peso como Vale (VALE3), Petrobras (PETR3 e PETR4) e Eletrobras (ELET3 e ELET6). Às 10h25, o principal índice da Bolsa brasileira renovou sua mínima do dia ao cair 0,71%, atingindo 128.725,59 pontos.

Apesar do clima negativo entre as blue chips, alguns setores conseguiram sustentar ganhos pontuais. O Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) renovou sua máxima às 10h22, com avanço de 0,25%, a 3.341,53 pontos. Já os frigoríficos abriram a sessão em alta, com destaque para JBS (JBSS3), que subiu 1,45%.

Enquanto isso, o dólar operava com leve alta na primeira parcial da PTAX divulgada pelo Banco Central às 10h10, com a taxa de compra em R$ 5,7648 e a de venda em R$ 5,7654, refletindo um movimento de cautela no cenário externo.

Ações de peso pressionam o índice

As ações da Vale inverteram o sinal logo no início da sessão. Depois de abrirem em alta de 0,40%, a R$ 53,09, os papéis recuaram 0,17%, cotados a R$ 52,79 por volta das 10h21. A queda acompanhou o enfraquecimento dos preços do minério de ferro no mercado internacional.

Petrobras também iniciou o pregão no campo negativo. As ações PETR3 recuaram 0,90%, enquanto as PETR4 caíram 0,49%, refletindo oscilação nos preços do petróleo e incertezas sobre a política de preços da estatal.

A Eletrobras não escapou da pressão: os papéis ON (ELET3) e PNB (ELET6) recuaram 0,55% e 0,79%, respectivamente, nas primeiras negociações do dia.

Além disso, grandes bancos operaram de forma mista. BBAS3 caiu 0,04%, BBDC4 recuou 0,47% e SANB11 despencou 2,11%, enquanto ITUB4 avançou 0,21%. Ações da B3 (B3SA3) também iniciaram em baixa, com queda de 0,08%, cotadas a R$ 12,17.

Setores de frigoríficos e FIIs se destacam

Apesar do desempenho fraco das gigantes da Bolsa, o setor de alimentos mostrou força. As ações da JBS (JBSS3) lideraram os ganhos entre os frigoríficos, com alta de 1,45%. Marfrig (MRFG3) avançou 0,97%, Minerva (BEEF3) subiu 0,81% e BRF (BRFS3) teve leve alta de 0,28%.

Os fundos imobiliários, por sua vez, também se destacaram com novo avanço do IFIX. O índice atingiu a máxima do dia às 10h22, com valorização de 0,25%, refletindo a busca por ativos de rendimento em um momento de incertezas macroeconômicas e oscilação dos juros futuros.

Ações de companhias aéreas e siderúrgicas ampliam perdas

O setor aéreol, portanto,começou o dia com forte pressão vendedora. Azul (AZUL4) caiu 2,29%, enquanto Gol (GOLL4) recuou 0,69%, com investidores cautelosos em relação ao cenário de custos e demanda no setor de aviação.

Entre as siderúrgicas, o movimento também foi de baixa. CSN (CSNA3) caiu 0,35%, Gerdau (GGBR4) recuou 0,67%, Metalúrgica Gerdau (GOAU4) perdeu 0,12% e Usiminas (USIM5) teve baixa de 0,18%, acompanhando a queda do minério e a percepção de desaceleração da demanda.

Confira abaixo o resultado das principais ações:

Rocha Schwartz
Paola Rocha Schwartz

Estudante de Jornalismo, movida pelo interesse em produzir conteúdos relevantes e dar voz a diferentes perspectivas. Possuo experiência nas áreas educacional e administrativa, o que contribuiu para desenvolver uma comunicação clara, empática e eficiente.

Estudante de Jornalismo, movida pelo interesse em produzir conteúdos relevantes e dar voz a diferentes perspectivas. Possuo experiência nas áreas educacional e administrativa, o que contribuiu para desenvolver uma comunicação clara, empática e eficiente.