Sonho acessível

iPhone 17 pode custar R$ 10 mil, mas planejamento faz você pagar quase R$ 2 mil a menos

Simulação mostra como investir R$ 359 por mês garante a compra à vista do novo modelo da Apple com desconto expressivo.

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Crédito: Depositphotos
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  • iPhone 17 deve custar cerca de R$ 9.069 à vista e mais de R$ 10.999 parcelado
  • Investindo R$ 359 por mês durante dois anos, é possível economizar até R$ 1.929
  • Fundos de renda fixa com liquidez diária são os mais indicados para esse objetivo

O iPhone 17 ainda nem chegou às prateleiras, mas já tem muita gente fazendo contas para garantir o novo modelo da Apple. Com previsão de lançamento em setembro, o aparelho deve custar cerca de R$ 9.069,50 à vista, podendo passar de R$ 10.999 nas compras parceladas.

Mas, segundo uma simulação da corretora Rico, é possível conquistar o smartphone dos sonhos e ainda economizar quase R$ 2 mil, basta investir com disciplina durante dois anos.

Quanto vai custar o novo iPhone?

De acordo com projeções de mercado, o preço oficial do iPhone 17 nos Estados Unidos deve ser de US$ 1.649. Com o dólar estimado em R$ 5,50, o valor à vista no Brasil ficaria em torno de R$ 9.069,50.

Para quem optar pelo parcelamento, a conta sobe rápido: o valor total pode ultrapassar os R$ 10.999, dependendo dos juros e do número de parcelas. É justamente essa diferença que abre espaço para o planejamento financeiro fazer toda a diferença.

Quem se antecipa, investe com regularidade e paga à vista pode economizar até R$ 1.929,50 em comparação a quem deixa para parcelar no lançamento.

Como investir para comprar o iPhone

A simulação da Rico mostra que, com aportes mensais de R$ 359,45 durante 24 meses, aplicados a uma taxa de 0,83% ao mês (10,5% ao ano), é possível acumular exatamente R$ 9.069,50, o valor do iPhone à vista.

Para isso, o ideal é escolher investimentos de curto prazo com liquidez diária ou resgate rápido, como fundos atrelados ao Tesouro Selic. O fundo Trend Cash FIC FIRF Simples, por exemplo, tem resgate em D+0 e acompanha de perto a taxa básica de juros.

Segundo Antônio Sanches, analista da Rico, “a liquidez é essencial para esse tipo de meta. Você precisa ter o dinheiro disponível rapidamente para aproveitar promoções à vista ou oportunidades de compra imediata”.

Por que não usar ações?

Embora ações e outros investimentos de renda variável possam render mais no longo prazo, eles são muito voláteis em períodos curtos. Isso significa que, no momento da compra, o valor acumulado pode estar abaixo do esperado.

Por isso, especialistas recomendam produtos de renda fixa, como Tesouro Selic, CDBs de liquidez diária ou fundos conservadores. Essas alternativas oferecem previsibilidade e reduzem o risco de frustração no momento de sacar o dinheiro.

Além disso, automatizar os aportes mensais ajuda a manter a disciplina, evitando a tentação de gastar o valor antes de atingir a meta.

Planejamento transforma desejo em realidade

Com organização e constância, o que parece um sonho distante se torna uma meta viável. Investir um valor fixo por mês permite diluir o impacto no orçamento e ainda aproveitar o desconto por pagamento à vista.

A estratégia pode ser aplicada para qualquer objetivo de curto prazo: trocar de celular, viajar, comprar eletrodomésticos ou pagar um curso. O segredo está em definir o prazo, calcular o valor necessário e escolher o investimento certo.

No fim, além de conquistar o novo iPhone, o investidor ganha algo ainda mais valioso: o hábito de poupar com propósito.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.