
- JHSF sobe 2,55% após divulgar R$ 293,8 milhões em vendas contratadas e alta de 17% nos shoppings.
- Chanel abrirá megaloja de 1.200 m² no Cidade Jardim, que também ganhou centro de saúde exclusivo.
- Aeroporto executivo e hotéis de luxo batem recordes, e JHSF lança novos projetos educacionais e médicos.
As ações da JHSF (JHSF3) avançaram 2,55% às 11h42 desta terça-feira (22), impulsionadas pela divulgação da prévia operacional do segundo trimestre de 2025. Sendo assim, os resultados animaram o mercado ao revelar aceleração das vendas contratadas, forte desempenho em shoppings e expansão no setor de luxo.
Além disso, a empresa anunciou R$ 293,8 milhões em vendas brutas contratadas, uma alta de 6,6% em relação ao 2T24. Nesse sentido, frente ao primeiro trimestre deste ano, o avanço foi ainda mais expressivo: 29%. Desse modo, os dados mostram a consistência do modelo de negócios da companhia voltado ao público de alta renda.
Cidade Jardim cresce 26,9% e Chanel abre megaloja
O segmento de shoppings sustentou grande parte da performance positiva. As vendas consolidadas somaram R$ 1,18 bilhão, alta de 17% em comparação ao mesmo período de 2024. O Shopping Cidade Jardim, carro-chefe do grupo, brilhou com crescimento de 26,9% e taxa de ocupação de 99,2%.
Ademais, o destaque ficou para as expansões anunciadas no mix de lojas. Então, marcas como Chanel, Dior, Prada, Rolex e Tiffany & Co. irão dobrar suas operações. A Chanel, por exemplo, abrirá uma flagship de 1.200 m² com serviços de personalização exclusivos. A Rolex transformará sua loja em uma flagship referência na América Latina.
Além das lojas, o shopping estreou o Cidade Jardim Health Center, com 2 mil m² voltados à saúde e bem-estar. O espaço inclui clínicas de alta performance, medicina integrativa e longevidade, reforçando o posicionamento premium do ativo no ecossistema da JHSF.
Aeroporto bate recorde e hotéis mantêm ritmo forte
O Aeroporto Catarina, operado pela JHSF, registrou crescimento expressivo: movimentos subiram 63,9% e o abastecimento aumentou 53,8% em comparação ao 2T24. Com a capacidade atual esgotada, a companhia iniciou uma ampliação que elevará o número de hangares de 12 para 16 até o fim de 2025.
No segmento hoteleiro, a diária média aumentou 15,9%, para R$ 4.138. O RevPar subiu 10,1%, mesmo com a leve queda de 2,5 pontos percentuais na taxa de ocupação, impactada pela inauguração de uma nova unidade. Essa nova operação, o Boa Vista Surf Lodge, recebeu em junho uma exposição da Louis Vuitton com itens raros.
A JHSF também entregou alta no número de couverts em seus restaurantes, e os projetos em desenvolvimento continuam avançando, com destaque para o Shops Faria Lima e o Boa Vista Village Town Center, ambos com previsão de inauguração em 2025.
Residenciais de luxo, escola e Einstein reforçam portfólio
No residencial de alto padrão, a JHSF Residences atingiu 90% de ocupação contratada, com destaque para o São Paulo Surf Club. Assim, o clube contará com quadras de tênis, squash, pickleball, restaurante, spa e academia, com inauguração prevista para o ano que vem.
Além disso, dois novos projetos foram confirmados no Boa Vista Village: a instalação de uma unidade da Escola Visconde de Porto Seguro, com abertura prevista para 2027, e uma Clínica Einstein, com estrutura completa de diagnóstico, atendimento médico e UTI móvel, programada para 2025.
Por fim, a companhia também concluiu a captação de R$ 625 milhões via CRI, com prazo médio de 5,11 anos e custo equivalente a 103,98% do CDI. Portanto, em menos de um ano, a JHSF já somou R$ 2,9 bilhões em emissões no mercado de capitais, reforçando sua estrutura de capital com eficiência.