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JP Morgan crava Marcopolo (POMO4) como queridinha do setor, ao observar ação MUITO barata

Esse otimismo do banco se apoia na avaliação atual da ação, considerada atrativa para quem busca valor

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Marcopolo
Reprodução

A Marcopolo (POMO4) segue como a preferida do JP Morgan no setor de veículo pesados. O banco reforçou sua recomendação de “desempenho acima da média” para os papéis da fabricante de ônibus, citando uma trajetória positiva nos resultados operacionais até final de 2025.

A expectativa é de que a margem EBITDA (lucro antes juros, impostos e amortizações) da empresa avance de 15,6% no primeiro trimestre para 18,1% nos próximos anos, impulsionada por uma combinação de forte carteira de pedidos e melhora nas operações internacionais.

Esse otimismo do banco também se apoia na avaliação atual da ação, considerada atrativa para quem busca valor.

Segundo o JPMorgan, os papéis da Marcopolo estão sendo negociados a um múltiplo de Preço/Lucro estimado em 5,5 vezes para 2026 — um patamar baixo frente ao potencial da companhia.

A projeção de dividend yield também anima: o banco estima retorno de 8% ao acionista no próximo ano, com base em um payout de 50%.

Além dos fundamentos financeiros, há um catalisador institucional no radar. O JPMorgan destacou que a realização da primeira audiência pública para um novo leilão do programa federal Caminhos da Escola, prevista ainda para 2025, pode ser um trunfo adicional para a valorização da empresa.

O programa, que adquire veículos escolares para a rede pública, é historicamente um dos motores de vendas da Marcopolo.

Diante dessa análise do JP Morgan, as ações POMO4 operam em alta nesta quinta-feira (22). Por volta das 11:50, os papéis subiam 4,48% a R$ 7,00.

José Chacon
José Chacon

Jornalista em formação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com passagem pela SpaceMoney. É redator no Guia do Investidor e cobre empresas, economia, investimentos e política.

Jornalista em formação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com passagem pela SpaceMoney. É redator no Guia do Investidor e cobre empresas, economia, investimentos e política.