
- PRIO (PRIO3) recebeu a Licença de Instalação do campo de Wahoo, com validade de 3 anos
- Primeira produção de petróleo estimada para abril de 2026, segundo Itaú BBA
- Alta do Brent reforça cenário positivo e impulsiona expectativas de valorização para a ação
O mercado acompanha em tempo real os próximos passos da PRIO (PRIO3). A companhia obteve a Licença de Instalação (LI) do campo de Wahoo, documento essencial para dar início às obras de infraestrutura e preparar a produção de petróleo. A expectativa é que o primeiro óleo chegue em abril de 2026, segundo relatório do Itaú BBA.
O processo regulatório foi concluído após pagamento da GRU (Guia de Recolhimento da União), conforme apontado por investidores do setor de óleo e gás. Especialistas veem a autorização, válida por três anos, como um marco que reforça o potencial de valorização da PRIO e garante mais previsibilidade ao cronograma do projeto.
Licença de Instalação: etapa crucial para Wahoo
A Licença de Instalação representa um divisor de águas para o projeto Wahoo. O documento habilita a empresa a realizar obras físicas e preparar a interligação com o campo de Frade, ativo já operado pela PRIO.
De acordo com especialistas, esse avanço regulatório reduz incertezas sobre prazos e custos. O mercado vinha aguardando a definição há meses, e a conclusão da etapa fortalece a tese de execução disciplinada da companhia.
Além disso, o Itaú BBA destacou que a emissão da LI traz mais visibilidade para a curva de produção futura, fator essencial para projeções de fluxo de caixa.
Expectativa de produção em abril de 2026
Segundo o Itaú BBA, a previsão é de que a primeira produção de Wahoo ocorra em abril de 2026. O campo deve agregar volumes relevantes à operação da PRIO, ampliando a receita e a geração de caixa da companhia.
Além disso, Wahoo é visto como um dos principais projetos de médio prazo da empresa, com potencial de elevar o perfil de crescimento. Ao todo, a PRIO espera conectar quatro poços produtores e dois injetores, elevando a eficiência do sistema.
Portanto, o mercado precifica essa nova fase como um dos principais gatilhos de valorização da ação, considerando o histórico positivo de execução da companhia em outros projetos.
Reação dos investidores e preço do petróleo
No curto prazo, a notícia coincidiu com a alta do petróleo Brent, que avançou mais de 2,5% e voltou a ganhar tração nos mercados internacionais. Esse movimento reforça a expectativa de receitas mais robustas para empresas do setor.
Investidores que acompanham de perto a PRIO celebraram a emissão da licença em tempo real nas redes sociais, destacando o impacto positivo para o valuation. Ademais, a ação se mantém entre os ativos mais negociados da B3, com forte apelo junto a pessoas físicas e fundos especializados.
Por fim, para analistas a combinação de Brent em alta e avanço regulatório cria um ambiente propício para valorização adicional de PRIO3, mesmo em um cenário macroeconômico desafiador.