
A Romi (ROMI3) divulgou nesta quarta-feira (16), que registrou um lucro líquido de R$ 16,4 milhões no segundo trimestre (2T25), uma queda de 47,2% na comparação com o mesmo período de 2024. No entanto, o resultado representa um crescimento expressivo de 62,3% em relação ao 1T25, indicando uma retomada no ritmo dos negócios.
O EBITDA ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 27,7 milhões, recuo de 16,6% na base anual, mas com avanço de 54,3% frente ao trimestre anterior. A margem EBITDA ajustada ficou em 8,8%, também abaixo dos 11,3% registrados no 2T24, porém superior aos 6,6% vistos no 1T25.
Já a receita operacional líquida totalizou R$ 316,1 milhões, alta de 7,1% na comparação anual e de 15,7% frente ao 1T25, reforçando a recuperação do volume de vendas da companhia.
Quanto ao lucro operacional (EBIT) ajustado foi de R$ 10,5 milhões, uma queda de 41,4% ante o 2T24, mas com impressionante salto de 824,5% em relação ao trimestre anterior. A margem EBIT ajustada foi de 3,3%, ainda abaixo dos 6,0% registrados um ano antes, mas bem acima dos 0,4% do primeiro trimestre.
A posição de caixa e equivalentes de caixa, somada às aplicações financeiras, somava R$ 246,5 milhões em 30 de junho de 2025, o que reforça a solidez da estrutura financeira da Romi, mesmo em um cenário de margens mais pressionadas.