Ficando pra depois

Medidas antidumping contra aço chinês devem ocorrer só em 2026, diz CEO de siderúrgica

CEO Marcelo Chara prevê que taxações sobre laminados a frio e galvanizados só saiam no próximo ano, apesar de prazo oficial ser novembro.

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REUTERS/Jianan Yu
REUTERS/Jianan Yu
  • CEO da Usiminas (USIM5) projeta atraso nas medidas antidumping contra aço chinês até fevereiro de 2026
  • MDIC demonstra capacidade técnica e garante aplicação correta das taxações
  • Expectativa é de impacto positivo para a Usiminas e proteção do mercado interno

O CEO da Usiminas (USIM5), Marcelo Chara, afirmou que o governo dificilmente cumprirá o prazo de novembro para decidir sobre as medidas antidumping. Segundo ele, o governo pode taxar os laminados a frio chineses apenas em fevereiro de 2026, e outros produtos devem seguir o mesmo caminho.

Apesar do atraso, Chara destacou que os processos mostram a capacidade técnica do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e reforçam perspectivas positivas para a companhia no mercado de aço.

Atrasos nas taxações

Marcelo Chara explicou que a implementação das medidas antidumping para laminados a frio e galvanizados deve ocorrer depois do prazo oficial de novembro. Ele afirmou que o cronograma de decisão deve se estender até fevereiro de 2026, com outros produtos chineses sendo avaliados em sequência.

O CEO reforçou que o atraso não indica desorganização. Ao contrário, ele representa o cuidado técnico necessário para definir as taxações de forma correta. Assim, a companhia mantém seu planejamento estratégico alinhado com o governo e com o mercado.

Para Usiminas, definir corretamente as medidas é essencial para proteger a indústria nacional. Isso garante competitividade e estabilidade nos negócios frente às importações com preços abaixo do mercado.

Confiança no MDIC

Chara destacou que a experiência com produtos como chapa grossa e metálica reforça a confiança nas autoridades brasileiras. Ele apontou que a aplicação correta das medidas nesses casos demonstra competência técnica e aumenta a expectativa de decisões justas no futuro.

A Usiminas acompanha de perto o MDIC e outros órgãos reguladores. Esse acompanhamento ajuda a minimizar impactos de atrasos e permite que a operação da empresa se mantenha estável.

O CEO reafirmou que a companhia segue otimista quanto à proteção do mercado interno. Mesmo com prazos estendidos, a expectativa é preservar a competitividade frente a produtos importados.

Perspectivas para a Usiminas

Apesar do atraso, a Usiminas projeta resultados positivos, principalmente na linha de laminados a frio e galvanizados. A empresa acredita que medidas bem estruturadas trarão benefícios estratégicos e garantirão sustentabilidade para os próximos anos.


Usiminas
O CEO da Usiminas prevê atraso nas taxas contra o aço chinês, mas o MDIC garante aplicação correta e impacto positivo ao mercado interno.

Ademais, Chara afirmou que o acompanhamento técnico do MDIC é um diferencial competitivo. Dessa forma, a Usiminas consegue se posicionar de forma segura frente às importações chinesas.

Por fim, quando implementadas, as medidas antidumping devem fortalecer o setor siderúrgico nacional. Além disso, devem trazer previsibilidade para investimentos e expansão da produção.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.