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Méliuz (CASH3) se prepara para estrear na bolsa americana em poucas semanas

A fintech brasileira será a primeira Bitcoin Treasury Company da América Latina a negociar ações no mais alto segmento da OTC Markets

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A Méliuz (CASH3) anunciou que está em fase final para listar suas ações no OTCQX, principal segmento da OTC Markets, nos Estados Unidos. A estreia deve ocorrer em até quatro semanas e será feita sem a emissão de novas ações ou qualquer captação de recursos, segundo comunicado da companhia.

A negociação acontecerá por meio de um ticker específico em dólares, com base nas ações já existentes e negociadas na B3.

Na prática, investidores norte-americanos poderão comprar ações da Méliuz diretamente no mercado dos EUA, o que, segundo a companhia, amplia a visibilidade global e reforça sua estratégia de posicionamento como uma Bitcoin Treasury Company — a primeira do tipo no Brasil e na América Latina.

“A listagem na OTCQX é um passo importante para aproximar a Méliuz de investidores internacionais que compartilham da nossa visão de longo prazo, especialmente com foco na acumulação de Bitcoin por ação como parte da nossa estratégia”, explicou a empresa em nota.

Dessa forma, o objetivo, segundo a empresa, é aumentar a visibilidade das ações no exterior e facilitar potenciais operações financeiras com investidores internacionais.

Essa estratégia não é inédita entre as brasileiras. Outras companhias nacionais já abriram caminho nesse modelo, como WEG (WEGE3), Iochpe-Maxion (MYPK3) e Minerva (BEEF3).

Mas o que exatamente é o OTC Markets? 

Ao contrário das bolsas centralizadas de Wall Street, onde ações são negociadas em plataformas unificadas, no mercado OTC (Over-the-Counter) os papéis são trocados diretamente entre investidores, por meio de corretores ou plataformas eletrônicas.

José Chacon
José Chacon

Jornalista em formação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com passagem pela SpaceMoney. É redator no Guia do Investidor e cobre empresas, economia, investimentos e política.

Jornalista em formação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com passagem pela SpaceMoney. É redator no Guia do Investidor e cobre empresas, economia, investimentos e política.